As repúblicas estudantis são domicílios que ficam especialmente
vulneráveis a furtos em períodos de férias ou feriados prolongados,
devido à ausência dos moradores. Pensando nisso, o 8º Batalhão da
Polícia Militar de Minas Gerais, sediado em Lavras, no Sul de Minas, criou a Rede de
Repúblicas Protegidas, numa iniciativa ímpar no País, segundo a
corporação.
As repúblicas que aderirem ao projeto serão identificadas,
com vigilância mútua entre elas, e os estudantes receberão informações
dos policiais por meio de mídias sociais. No dia 28 de janeiro,
moradores de 13 repúblicas se reuniram com a Polícia para confirmar a
participação na Rede.
“Aproveitaremos o conceito e a filosofia da Rede de Vizinhos
Protegidos, e ainda utilizaremos ferramentas que os estudantes são
acostumados a usar no dia a dia”, explica o comandante do Batalhão,
tenente-coronel Antônio Claret dos Santos.
As casas que aderirem ao projeto receberão uma placa de identificação
na fachada. Durante as férias, o efetivo que já atua no policiamento no
câmpus da Universidade Federal de Lavras (UFLA) percorrerá os endereços, remanejamento possível devido à
baixa demanda na Universidade, no período. A Polícia enviará
informações em tempo real sobre a segurança das repúblicas, quando for
solicitada, via WhatsApp (aplicativo para smartphones); e transmitirá, em um grupo do Facebook, informações sobre a segurança domiciliar.
Novo encontro
Nesta quarta-feira, 5, estudantes de qualquer
instituição, que sejam moradores de repúblicas, têm uma nova
oportunidade de conhecer o projeto: haverá uma reunião entre a PM e os
interessados em participar da Rede de Repúblicas Protegidas, na sede do
Batalhão, às 19h30.
Prevenção
A iniciativa da PM em relação às repúblicas se insere em um
planejamento de ações preventivas voltadas para grupos mais vulneráveis,
segundo o tenente-coronel Claret. Essas iniciativas incluem a Patrulha
Escolar (para campanhas educativas em instituições de ensino); Patrulha
da Violência Doméstica (que atende mulheres vítimas de crimes); Patrulha
Rural (para prevenir crimes além da zona urbana); e o Projeto 60 (que
orientará idosos para que não sejam vítimas de golpes bancários e
roubos).
com Mateus Lima e assessoria
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