Declarações do atual governador de Minas, Antônio Anastasia, veiculadas no jornal Hoje em Dia do último dia 23, revelam que o PSDB elegeu a “educação” e a “segurança pública” como temas prioritários para as disputas ao governo federal e estadual. Tal escolha revela o alto grau de dificuldade que os tucanos terão nas eleições de 2014. Mostrar resultados positivos que convençam os eleitores de que o PSDB realiza boa gestão e detém os melhores programas nestas áreas exigirá, no mínimo, uma boa dose de malabarismo estatístico.
À frente do governo de Minas nos últimos 12 anos, os tucanos apresentam resultados desastrosos na segurança pública e na educação. É inevitável - e didático - que a atuação do PSDB nestas áreas seja objeto de análise dos eleitores: eis o desafio imposto aos candidatos Aécio Neves e Pimenta da Veiga.
O próprio governo de Minas, por meio de sua secretaria de Defesa Social (Seds), revela que não será nada fácil a tarefa de hastear a bandeira da segurança pública como legado positivo do PSDB. Dados do Informativo de Criminalidade e Violência 2013, divulgados pela Seds, mostram que a violência em Minas Gerais foi a maior dos últimos 8 anos.
Desde 2005, quando 3.825 perderam a vida de forma criminosa, Minas Gerais não registrava um número tão expressivo de homicídios. No ano passado, este número saltou para 4.163. Além dos óbitos, as ocorrências de roubos, extorsões e estupros também apresentaram índices alarmantes.
Também desalentadores para a coordenação de campanha e marqueteiros do PSDB, os números oficiais do relatório Indicadores do Acordo de Resultados 2013, elaborado pelo Centro Integrado de Informação de Defesa Social (Cinds), mostram que Minas Gerais não cumpriu a meta de redução de crimes violentos.
Também desalentadores para a coordenação de campanha e marqueteiros do PSDB, os números oficiais do relatório Indicadores do Acordo de Resultados 2013, elaborado pelo Centro Integrado de Informação de Defesa Social (Cinds), mostram que Minas Gerais não cumpriu a meta de redução de crimes violentos.
A meta estabelecida no Indicadores do Acordo de Resultados, e pactuada entre a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) e os órgãos de segurança, como polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros, estabelecia uma taxa de 336.60 crimes violentos por 100 mil habitantes. No entanto, 2013 fechou com um índice de 430,01.
Segundo o jornal O Tempo, que conseguiu acesso exclusivo aos dados do relatório, todas as 18 Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps) do Estado tiveram aumento nesse tipo de ocorrência e nenhuma delas conseguiu baixar o índice ao nível estipulado pelos órgãos de defesa social.
Especialistas em segurança pública apontam a má gestão do governo de Minas na organização das polícias civil e militar, que não trabalham de forma integrada no estado, como uma das causas dos preocupantes índices de violência. Os baixos salários, a falta de efetivo e o sucateamento das polícias, que hoje dependem das prefeituras para atender necessidades básicas como o abastecimento e manutenção das viaturas, são outros legados do PSDB na segurança pública.
Segundo o jornal O Tempo, que conseguiu acesso exclusivo aos dados do relatório, todas as 18 Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps) do Estado tiveram aumento nesse tipo de ocorrência e nenhuma delas conseguiu baixar o índice ao nível estipulado pelos órgãos de defesa social.
Especialistas em segurança pública apontam a má gestão do governo de Minas na organização das polícias civil e militar, que não trabalham de forma integrada no estado, como uma das causas dos preocupantes índices de violência. Os baixos salários, a falta de efetivo e o sucateamento das polícias, que hoje dependem das prefeituras para atender necessidades básicas como o abastecimento e manutenção das viaturas, são outros legados do PSDB na segurança pública.
Nenhum comentário:
Postar um comentário