Investimento apenas no projeto vai ultrapassar R$ 1 bilhão,
vai gerar mais de mil empregos diretos e toda uma cadeia de negócios
ligados a empreendimentos logísticos
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Na última terça-feira, 6, a Secretaria Nacional de Aviação Civil (ANAC) concedeu a homologação para construção de um Aeroporto Internacional de Cargas em Pouso Alegre, no Sul de Minas. A liberação abre caminho para que o município dê início ao processo de concessão do empreendimento para à iniciativa privada. Estima-se que o investimento no projeto ultrapasse R$ 1 bilhão, gere mais de mil empregos diretos e toda uma cadeia de negócios ligados a empreendimentos logísticos. O sinal verde dado pelo órgão federal corrobora com o esforço do município de se tornar um polo logístico regional.
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE) já foi procurada por investidores interessados em instalar na cidade negócios ligados à área de logística. Um deles, projeta investimento de até R$ 600 milhões. Com a homologação concedida pela ANAC, a cidade passará a ser a única da região a operar um aeroporto de cargas e se torna uma alternativa aos aeroportos do Rio de Janeiro e São Paulo. Em muitos casos, pode ser até mesmo uma alternativa melhor.
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE) já foi procurada por investidores interessados em instalar na cidade negócios ligados à área de logística. Um deles, projeta investimento de até R$ 600 milhões. Com a homologação concedida pela ANAC, a cidade passará a ser a única da região a operar um aeroporto de cargas e se torna uma alternativa aos aeroportos do Rio de Janeiro e São Paulo. Em muitos casos, pode ser até mesmo uma alternativa melhor.
Uma análise da SMDE, mostra as cinco cidades da região com maior nível de comércio exterior movimentaram em 2013 perto de R$ 8,8 bilhões em atividades de exportação e importação. O município fez um raio-X em seu comércio exterior no ano de 2013. O estudo intitulado “Pouso Alegre: Polo Industrial e Logístico Regional”, mostra que as empresas de Pouso Alegre desenvolvem suas atividades de comércio exterior com pelo menos 30 países de cinco blocos econômicos.
O saldo da balança é negativo. As importações somaram US$ 412 milhões, contra US$ 45 milhões em exportações. Mas, neste caso, o déficit não traz complicações para a economia local. Trata-se, na maior parte, de suprimentos industriais para a manufatura e industrialização de produtos fabricados pelas empresas da cidade.
O secretário da SMDE, Márcio Faria, explica que a maior parte das importações entra como componente na cadeia produtiva do município. O produto final é, quase sempre, destinado ao mercado nacional. Apesar de o município exportar parte do que produz, como ocorre com garrafas térmicas, autopeças e produtos de higiene, as empresas que aqui se instalam direcionam sua produção para os três maiores centros consumidores do país, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Mas se o comércio exterior em Pouso Alegre ainda está sob o domínio das importações, no futuro, o município pode se tornar um grande exportador de máquinas. A virada pode se dar com o início da produção na planta da chinesa XCMG, previsto para junho. A fabricante de máquinas pesadas para construção espera suprir, a partir de Pouso Alegre, o mercado latino e até algumas regiões da África. Ainda pode ajudar a impulsionar os resultados da balança comercial do município o fato de a chinesa estar sendo seguida por suas fornecedoras com sede naquele país - até 26 empresas pretendem vir para o Brasil. O movimento deve reduzir a necessidade de importar componentes para a montagem das máquinas.
O secretário da SMDE, Márcio Faria, explica que a maior parte das importações entra como componente na cadeia produtiva do município. O produto final é, quase sempre, destinado ao mercado nacional. Apesar de o município exportar parte do que produz, como ocorre com garrafas térmicas, autopeças e produtos de higiene, as empresas que aqui se instalam direcionam sua produção para os três maiores centros consumidores do país, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Mas se o comércio exterior em Pouso Alegre ainda está sob o domínio das importações, no futuro, o município pode se tornar um grande exportador de máquinas. A virada pode se dar com o início da produção na planta da chinesa XCMG, previsto para junho. A fabricante de máquinas pesadas para construção espera suprir, a partir de Pouso Alegre, o mercado latino e até algumas regiões da África. Ainda pode ajudar a impulsionar os resultados da balança comercial do município o fato de a chinesa estar sendo seguida por suas fornecedoras com sede naquele país - até 26 empresas pretendem vir para o Brasil. O movimento deve reduzir a necessidade de importar componentes para a montagem das máquinas.
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