quarta-feira, 30 de julho de 2014

CRIMINALIDADE DERRUBA COMPETITIVIDADE DE MINAS

Pesquisa internacional mostra que estado caiu três posições no ranking das regiões mais competitivas do Brasil
O candidato a governador pela coligação Minas Pra Você, Fernando Pimentel (PT), lamentou em Pouso Alegre, no Sul de Minas, a queda de competitividade do estado apontada pela consultoria britânica EIU (Economist Inteligence Unit). Segundo a pesquisa, divulgada pela imprensa, Minas caiu do 3º para o 6º lugar no ranking dos estados mais competitivos do país para receber investimentos. 

Os motivos seriam a alta carga tributária do estado e, principalmente, o aumento dos índices de criminalidade. O estudo, que leva em conta todas as variáveis locais, também mostra que todos os estados do Sul do país (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná), já superaram Minas Gerais.

“Isso se deve à ausência, à inércia, à omissão do governo do estado. Nós vamos corrigir isto criando coordenações regionais de governo, com um olhar atento, carinhoso, voltado pra vida das pessoas, apoiando as prefeituras, as iniciativas empresariais e as iniciativas da sociedade civil para fazer o estado avançar”, afirmou o candidato, que vem defendendo uma administração moderna e descentralizada, baseada nos “territórios de desenvolvimento”.

Candidato a vice-governador na chapa de Pimentel, Antônio Andrade (PMDB) destacou a questão do aumento da violência em Minas Gerais. “A situação está se agravando. Minas precisa reagir contra a violência. Precisamos proteger a vida dos mineiros e preservar o bom ambiente para novos investimentos”, afirmou.

Em discurso na carreata que antecedeu a chegada de Pimentel a Pouco Alegre hoje de manhã, o presidente estadual do PT, deputado estadual Odair Cunha, criticou a queda do estado no ranking internacional e também atribuiu o fato à falta de iniciativa do governo do estado para combater a violência. “O número de homicídios em Minas Gerais cresceu muito em 10 anos. Foi o maior crescimento dos estados do Sudeste, chegando à taxa de quase 25 homicídios por 100 mil pessoas”, disse ele.

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