quarta-feira, 22 de outubro de 2014

PARA DILMA, BANCOS PÚBLICOS SÃO ESSENCIAIS PARA A MODERNIZAÇÃO DO PAÍS

“Só interessa reduzir o papel dos bancos públicos àqueles que tem uma visão estreita da realidade no Brasil ou que querem beneficiar segmentos privados que cobram juros maiores e que não financiam programas sociais”, destacou a presidenta Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, na cidade de Goiana (PE), localizada a 63,4 km de Recife.

A presidenta lembrou que o financiamento das obras de mobilidade urbana, tão importantes para a população, é feito pelos bancos públicos, assim como todos os projetos de infraestrutura do Brasil. Os bancos também viabilizam programas federais como o Bolsa Família, o Minha Casa Minha Vida e o Plano Safra. 

No campo da educação, também têm contribuição importante no Ciência Sem Fronteira, no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), no Programa Universidade para Todos (Prouni) e até no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

Segundo a presidenta, a taxa de inadimplência é baixa: a do Banco do Brasil é de apenas 2%; a da Caixa Econômica Federal de 2,8%; e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de 0,07%. Já a falta de pagamento dos bancos privados chega a 4%.

Em 2002, o ativo da Caixa era de R$ 128,4 bilhões; em junho de 2014, o ativo da Caixa é de R$ 1,4 trilhão; e seu lucro líquido foi três vezes maior 2013, se comparado à 2002. Já o Banco do Brasil (BB) tinha, em 2002, um ativo de R$ 204,6 bilhões; este ano, chegou a R$ 1,4 trilhão; e o seu lucro é quatro vezes superior ao de 2002.

“O lucro líquido do BNDES é oito vezes o resultado de 2002, quando foi de R$ 1,5 bilhão. Em 2013, foi de R$ 8,15 bilhões. Estou dando este número porque ele é incontroverso”, afirmou Dilma.

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