| Motivada pelo sucesso de sua premiada política de sustentabilidade, Federal de Lavras dá o primeiro passo rumo à pesquisas sobre carros inteligentes  |
| Veículo utilizado pela guarda municipal de Curitiba sendo abastecido nos eletropostos desenvolvidos por Itaipu e Ceiia |
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que 90% dos acidentes de trânsito são causados por falhas humanas. Ou seja, responsabilidade de quem está no comando da direção. Em 2009, o Google iniciou os testes de seu carro autônomo, o Chauffeur, um Toyota Prius.
Com mais de 800 mil quilômetros rodados (distância média percorrida pelos motoristas americanos antes de um acidente, de acordo com o departamento de trânsito dos Estados Unidos), o Chauffeur passou ileso de colisões.
Em seus três anos de teste, o software do automóvel não causou nenhum arranhão a lataria do automóvel, mas cometeu pequenas "barbeiragens".
Em seus três anos de teste, o software do automóvel não causou nenhum arranhão a lataria do automóvel, mas cometeu pequenas "barbeiragens".
Carros inteligentes que poderão dirigir sozinhos, fazem seu próprio diagnóstico mecânico e possuem telas enormes no lugar do para-brisas.
Esse tema também tem sido amplamente discutido no contexto de veículos inteligentes e elétricos, por meio de atividades do Laboratório de Mobilidade Terrestre (LMT), do Departamento de Engenharia (DEG) da Universidade Federal de Lavras (UFLA).
Com foco em projetos multidisciplinares e de abrangência internacional, a partir de julho deste ano, a universidade dá a largada para se igualar as instituições que já dispõem de estudos e técnicas avançadas na área.
O LMT faz parte de projeto proposto pelo professor Arthur de Miranda Neto, do Núcleo de Eletricidade e Automação (DEG/UFLA), elaborado em parceria com o Instituto Vedecom (Véhicule Décarboné Communicant et sa Mobilité) e com o Laboratório Heudiasyc, da Universidade de Tecnologia de Compiègne (UTC), ambos na França.
No Brasil, o projeto conta com a colaboração de membros do Laboratório de Robótica Móvel (LRM) da Universidade de São Paulo (USP – São Carlos). A UFLA receberá cinco pesquisadores visitantes com renomada expertise na temática.
Para ampliar o intercâmbio de pesquisadores com reconhecimento internacional para atuação no projeto LMT, o professor Arthur de Miranda submeteu dois projetos no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras – Pesquisador Visitante Especial e Pesquisador Colaborador no Brasil, Bolsista Jovem Talento.
Um dos parceiros no projeto é o professor Victor Hugo Etgens, da Universidade de Versailles Saint-Quentin-en-Yvelines (França) e diretor científico do Instituto Vedecom, instituição que mantém um programa multidisciplinar dedicado à pesquisa e à formação na área de mobilidade sustentável, atuando em parceria com diferentes setores da indústria e serviços e instituições de pesquisa e ensino europeus.
Etgens é considerado um líder em inovação nas áreas de veículos eletrificados, veículos autônomos e conectados, e novas estruturas e serviços de mobilidade e energia.
O professor Victor Etgens permanecerá na UFLA 30 dias a partir de 17 de julho e, nos próximos três anos, ficará na UFLA por sete meses (não contínuos). Ele virá acompanhado da pesquisadora Andrea Martinesco.
Também fará parte da equipe o professor Vincent Frémont, da Université de Technologie de Compiègne – Joint Research Laboratory Heudiasyc. Ele é um dos pesquisadores mais reconhecidos na área de sistemas multi-sensores para percepção 3D e análise de cenas dinâmicas no contexto dos veículos inteligentes.
O pesquisador Giovani Bernardes Vitor, atualmente como pesquisador da Universitè de Technologie de Compiègne, também fará parte desse time. Ele permanecerá na UFLA por três anos a partir de 1º de julho de 2015. É membro da equipe Automatique, Systèmes Embarqués et Robotique (ASER) do Laboratório HEUDIASYC/UTC, no eixo de pesquisas veículos inteligentes.
Giovani Bernardes desenvolve a função de engenheiro de Pesquisa no projeto Pretiv, desenvolvido em conjunto com a universidade de Peking (PKU-KLMP) na China, INRIA Grenoble Rhône-Alpes (e-Motion) e a companhia PSA Peugeot Citroen.
Alessandro Victorino, do Departamento de Ciência da Computação da UTC, e membro do Laboratoire Heudiasyc UMR CNRS 7253, em Compiègne, completa o time. Ele deverá permanecerá na UFLA por 30 dias, a partir de 1º de agosto de 2015, resultado de um projeto Fapemig aprovado pelo professor Bruno Barbosa, do DEG/UFLA.
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| Professores Arthur de Miranda Neto e Giovanni Francisco Rabelo participam de projeto em Curitiba |
Em abril, os professores Arthur de Miranda Neto e Giovanni Francisco Rabelo participaram de reunião em Curitiba, para discutir o desenvolvimento de um veículo autônomo elétrico, que poderá ser incluído no projeto-piloto Curitiba Ecoelétrico.
O Curitiba Ecoelétrico integra o Programa de Mobilidade Inteligente (Mob-i) de Itaipu, ao lado dos pilotos Brasília Ecomóvel e Mob-i ONU, ambos desenvolvidos na capital federal, Brasília, e o Mob-i Itaipu, em Foz do Iguaçu, no Paraná.
Além dos carros elétricos, o projeto conta com postos para abastecimento (os eletropostos) e utiliza a plataforma Mobi.me, aplicativo que fornece em tempo real indicadores como o dinheiro poupado em abastecimento, o CO2 que deixou de ser emitido na atmosfera e o número de quilômetros rodados.
Um estande de Itaipu no Smart City Business América Congress apresentou detalhes de cada projeto-piloto do Mob-i, além de expor um dos veículos que compõem a frota de elétricos da usina – o compacto elétrico Renault Twizy, montado dentro da própria Itaipu. O evento teve início nesta terça-feira, 19 e se encerrou ontem, quinta-feira, 21.
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| Margaret Groff: "Se colocássemos mil veículos levando em conta esses números, seriam 543 toneladas de CO2 a menos" |
Nesta quarta-feira, 20, a diretora financeira executiva de Itaipu, Margaret Groff, apresentou os resultados do Curitiba Ecoelétrico, um dos projetos-pilotos desenvolvidos com carros elétricos pela empresa e seus parceiros.
Em pouco menos de um ano de funcionamento, quase seis toneladas de dióxido de carbono deixaram de ser emitidas no céu da capital. O gás é um dos principais responsáveis pelo aquecimento global.
O número equivale a 4.722 litros de gasolina. Neste período, os 12 veículos elétricos que integram a frota do projeto percorreram 47.226 quilômetros, o suficiente para dar, com sobra, uma volta inteira na Terra pela linha do Equador.
"Os resultados são impressionantes. Se colocássemos mil veículos levando em conta esses números, seriam 543 toneladas de CO2 a menos e 432 mil litros de combustíveis poupados", calculou Margareth.
“Esse é um projeto-piloto pioneiro no mundo, que garante total conectividade de diferentes devices (dispositivos) e usuários, incluindo smartphones e sistemas inteligentes embarcados”, avalia Margaret Groff, que é coordenadora executiva do Mob-i.
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| Veículos elétricos do programa de mobilidade inteligente da Itaipu em um dos cartões postais de Curitiba, o Jardim Botânico |
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Estande de Itaipu no Smart City Business América Congress & Expo, o maior evento da América Latina sobre sustentabilidade nas cidades |
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| Em menos de um ano, programa evitou o lançamento de quase seis toneladas de dióxido de carbono nos céus de Curitiba |
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| Famíia de elétricos desenvolvido pelo Programa VE. Ao fundo, a barragem de Itaipu, uma das maiores produtoras de energia do mundo |
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| Centro de controle de controle e monitoramento dos veículos elétricos que rodam em Curitiba: informações em tempo real |
O projeto é desenvolvido em parceria entre a Prefeitura de Curitiba, Itaipu Binacional, Aliança Renault-Nissan e o Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel (CEIIA), de Portugal. O projeto-piloto Curitiba Ecoelétrico, desenvolvido em parceria entre Prefeitura de Curitiba, Itaipu Binacional, Aliança Renault-Nissan e CEIIA (Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel) de Portugal, completa um ano no próximo dia 5 de junho e, até lá, terá evitado a emissão de seis toneladas de dióxido de carbono.
Atualmente a capital paranaense, única cidade do Brasil que tem uma frota de carros elétricos para serviço público, conta com 12 veículos elétricos e dez eletropostos, utilizados pela Guarda Municipal, Secretaria Municipal de Trânsito (Setran), Departamento de Proteção Animal da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e pelos gabinetes do prefeito e da vice-prefeita.
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