O Parque do Marimbeiro, no Sul de Minas Gerais, será recuperado. A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) investirá R$ 538 mil na reforma. O edital para a licitação das obras foi aberto nesta quinta-feira, 20.
As intervenções são a recuperação das instalações elétricas, a restauração da fonte medicinal do Marimbeiro e da sede administrativa. Sanitários, bancos, calçadas e obras de paisagismo também passarão por reparos.
Está prevista ainda a instalação de equipamentos de combate a incêndio, adaptações para facilitar o acesso de portadores de necessidades especiais e o plantio de mudas típicas. As obras começarão assim que for definida a empresa responsável e devem durar 4 meses.
Segundo o secretário de Estado de Governo, deputado federal Odair Cunha (PT), a revitalização do espaço atrairá mais turistas para a região, "O Circuito das Águas possui um potencial turístico incrível. As suas estâncias hidrominerais atraem pessoas de todas as partes. Tenho certeza que a revitalização do Parque Marimbeiro contribuirá para fortalecer ainda mais o setor, gerar mais oportunidades e renda para a região", destaca.
Preservação
O Parque do Marimbeiro fica há dois quilômetros de Cambuquira, tem área de mais de 3,5 mil metros quadrados e recebe cerca de 300 visitantes nos dias úteis e o dobro nos finais de semana.
Uma das atrações mais importantes é o Parque das Águas, uma importante fonte de renda do município. Suas aguas minerais (ferruginosa, alcalina, magnesiana, sulfurosa, gasosa e com lítio), são famosas pelas propriedades medicinais.
Segundo o secretário Municipal de Turismo de Cambuquira, Jacy Fonseca Fernandes, a importância da obra vai além do conforto: “A reforma representa um ganho para a população de Cambuquira, turistas porque preserva a tradicional fonte do Marimbeiro, um património histórico do nosso município”, salienta.
História
O nome do parque, "Marimbeiros", corresponde a certo tipo de árvore frondosa, da família do tamarindeiro, que existia no local. Quanto à fonte medicinal do parque, registros indicam que já era conhecida desde o início do Século XVIII.
A captação planejada das águas minerais e a classificação ocorreram somente em 1915, pelo chefe de Laboratório de Análises do Estado de Minas, o químico Dr. Alfredo Schaeffer. A fonte com seis bicas possui vazão total de quase 40 mil litros, por dia, de águas alcalino-gasosas e férreas.
da Agência Minas
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