Após quatro meses e 20 mil propostas debatidas, Poços de Caldas recebeu o último evento dos Fóruns Regionais de Governo
A cidade de Poços de Caldas recebeu, no sábado passado, 3, a segunda etapa do Território Sul. O evento também foi a 34ª e última etapa do Fórum Regional de Governo, que durou quatro meses, passou pelos 17 territórios mineiros e envolveu propostas e discussões de mais de 20 mil lideranças.
Cerca de 500 pessoas participaram da etapa de Poços de Caldas. Uma delas, Cyntia Valeria de Oliveira, de Lavras, é militante do Levante Popular da Juventude e participou do eixo Proteção Social e Saúde. Ela reivindica a criação de um Centro de Referência da Juventude na região.
“Queremos garantia de cultura, esporte e lazer. Apesar dos limites, o Fórum Regional de Governo é uma boa iniciativa no sentido de buscar mais participação e protagonismo dos movimentos sociais que conhecem as pautas populares", destaca Cyntia.
Além do eixo Proteção Social e Saúde, os participantes foram divididos em outros quatro grupos para discutir os seguintes temas: Educação e Cultura; Desenvolvimento Produtivo e Inovação Tecnológica; Segurança Pública; e Infraestrutura e Logística. O objetivo foi levantar as dez principais demandas em cada uma dessas cinco áreas.
No eixo Desenvolvimento Produtivo e Inovação Tecnológica, o fortalecimento econômico das instâncias de governanças regionais, bem como da política pública do turismo, foi uma das principais demandas discutidas, já que a região costuma atrair visitantes de todo o país em função das suas estâncias hidrominerais.
Os participantes querem mais ações de capacitação (turismo, educação ambiental e patrimonial) e melhoria de toda a infraestrutura (manutenção de estradas, sinalizações urbana e rural e atrativos turísticos).
Já o eixo Infraestrutura e Logística teve a principal reivindicação feita pela tribo indígena Xucuru Kariri, do município de Caldas, cujos representantes compareceram à segunda etapa do Terrritório Sul. Eles solicitam o asfaltamento da rodovia BR-459 até a aldeia, além da construção de um desvio na estrada ao lado da terra indígena e do aprimoramento da infraestrutura de energia elétrica.
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