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ELEIÇÃO NA UFLA - FORTALECIMENTO DOS CURSOS NOTURNOS E POLÍTICAS DE DIVERSIDADE

Debate nesta sexta-feira vai dar o tom da campanha. Evento também será uma oportunidade da comunidade acadêmica conhecer com profundidade as propostas dos candidatos


A comunidade acadêmica da Universidade Federal de Lavras (UFLA) vai às urnas no próximo dia 26, para escolher o reitor e vice que irão dirigir a instituição no período de 2016 a 2020.

Fortalecimento dos cursos noturnos, das ciências humanas, da educação à distância, desburocratização dos procedimentos, valorização do servidor e promoção de políticas de diversidade na universidade, principalmente nas campanhas institucionais, estão entre as principais pautas de reivindicações no âmbito da instituição. 

Desde que foi promovida a Reforma Universitária por meio do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), a UFLA experimentou um período de amplo crescimento de sua estrutura física e a criação de novos cursos de graduação, muitos deles no período noturno. 

Além disso, por meio do Reuni, a universidade implantou novos cursos de licenciatura e cursos à distância e consequentemente a criou o Departamento de Ciências Humanas (DCH). Até então, o campus da UFLA não contava com cursos noturnos. 

Além disso, a expansão trouxe maior diversidade para o campus, com a chegada de estudantes das mais variadas classes sociais e também com algum tipo de deficiência física, muitos que antes não tinha oportunidade de estudar em uma instituição pública de ensino superior. 

Outro fator importante, é que muitas pessoas que trabalham durante o dia, com a abertura dos cursos noturnos, tiveram a oportunidade de cursar o ensino superior. 

Diariamente é possível ver no campus da UFLA à noite, pessoas ainda com o uniforme do trabalho. Muitas saem do serviço e já se deslocam diretamente para a instituição.

Nesta sexta-feira, 6, às 16h, no Salão de Convenções da universidade, será realizado o primeiro debate entre os candidatos. O evento vai dar o tom da campanha e será uma oportunidade da comunidade acadêmica conhecer com profundidade as propostas de ambos. 

Lideranças já se mobilizam para cobrar o fortalecimento, principalmente da área de humanas e dos cursos noturnos, neste caso com o reforço da iluminação no campus e ampliação na oferta dos serviços básicos. 

Além disso, cobram a ampliação da inclusão nos espaços da instituição de pessoas com deficiência, promoção de atividades de valorização da cultura afro-brasileira, africana, dos povos indígenas e das práticas pedagógicas emancipatórias, que englobam todos aqueles que historicamente foram excluídos do processo educacional, seja por questões de orientação sexual, religiosa, origem social e tantas outras.

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