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ÍNDICE DE INFESTAÇÃO DA DENGUE FOI O PIOR EM 7 ANOS PARA O MÊS DE OUTUBRO EM DIVINÓPOLIS

91,76% dos focos estão dentro das residências


O 3º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti e do Aedes albopictus (LIRAa) 2015 aponta para um sinal de amarelo em Divinópolis, no Centro-Oeste do Estado. Foram vistoriados neste período 4.780 imóveis em todas as regiões da cidade e o índice de infestação é o pior para o mês de outubro desde 2009.

No levantamento divulgado no final da última semana do mês de outubro, o LIRAa apontou para 1,8% de infestação. De acordo com parâmetros do Ministério da Saúde, acima de 1% fica caracterizada situação de alerta de risco de epidemia de dengue.

A Diretoria de Vigilância em Saúde da Semusa afirmou que no mesmo período do ano passado o índice foi de 0,9%. A situação ascende a luz amarela em função da chegada do período chuvoso e quente que, tradicionalmente, faz aumentar o número de registros desta doença em todo o país, de acordo com a Semusa.

Se considerar todos os LIRAa’s realizados nos meses de outubro de 2009 a 2015, o índice de infestação divulgado na semana passada é o pior já registrado na cidade.

O 3º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti e do Aedes albopictus, o LIRAa 2015, divulgado na última semana, pode dar uma falsa sensação que a dengue está controlada em Divinópolis se comparado com os dois primeiros levantamentos deste ano, de acordo com a Semusa.

O primeiro LIRAa, realizado em janeiro, revelou que a cidade tinha um índice de infestação do mosquito Aedes aegypti de 3,8%. Em março, a data da realização do segundo LIRAa, este percentual foi de 5,1%.
Intensificar 

A Diretoria de Vigilância em Saúde intensificará as ações de rotina por meio dos agentes, de orientação e as ações estratégicas que fazem remoção de objetos que possam acumular água parada e servir, assim, de criadouro do mosquito da dengue que é capaz de transmitir, também, o zika vírus e a febre chikungunya (numa única picada, caso os mosquito esteja infectado, ele pode transmitir as três doenças).

De acordo com a Semusa, mesmo com o trabalho dos agentes, a população precisa contribuir. 91,76% dos focos estão dentro das residências. 

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