Iniciativa fez parte das comemorações do Dia Nacional da Visibilidade de Travestis e Transexuais
A Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac) lançou, na última sexta-feira, 29, Dia Nacional da Visibilidade de Travestis e Transexuais, o Grupo de Trabalho do Programa Cidadania Trans, que vai fortalecer em Minas as atividades de inserção no mercado de trabalho, reintegração social e resgate da cidadania para travestis e transexuais em situação de vulnerabilidade.
O Grupo de Trabalho será coordenado pela Sedpac e composto pelas secretarias de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese), Saúde, Educação e Casa Civil e Relações Institucionais (Seccri), pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e movimentos populares.
Um dos primeiros passos do GT será mapear e organizar claramente os dados estatísticos, como por exemplo, evasão escolar, mercado de trabalho e saúde para assim conhecer a realidade desta população. Para o coordenador de Políticas de Diversidade Sexual da Sedpac, Douglas Miranda, é preciso avançar na luta pela saúde, educação e segurança pública para este público.
“Também aproveitamos a data para darmos um recado a todas as gestoras e gestores de políticas para que tenham um olhar mais sensível no enfrentamento à exclusão e discriminação sofrida por travestis e transexuais”, afirma.
Ele lembra ainda que o Governo de Minas Gerais tem buscado construir políticas de cidadania de travestis e transexuais que visam ofertar condições de autonomia financeira, qualificação profissional, conclusão de escolaridade básica, preparação para o mundo do trabalho, formação profissional e cidadã, bem como o acesso ao processo transexualizador pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e a valorização da cultura democrática, principalmente no que se refere à comunidade LGBT.
O secretário de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania, Nilmário Miranda (PT), afirma que é preciso fazer um pacto pelo respeito às travestis e transexuais. “Ainda há uma grande discriminação em relação às pessoas trans e travestis, e nós não podemos permitir que isso aconteça”, disse o secretário.
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