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FEDERAL DE JUIZ DE FORA PROMOVE DEBATES EM SEMANA DE COMBATE À LGBTTIfobia

Camille Balestieri (à dir.), uma das organizadoras da semana, posa com a namorada, Lia Manso

Palestras, blitz educativa, cine-debate e sarau estão entre as atrações que compõem a programação da Semana de Combate à LGBTTIfobia, promovida na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). 

Os eventos marcam o Dia Internacional Contra a Homofobia, celebrado nesta terça-feira, 17.

A iniciativa parte do Grupo de Pesquisa em Gênero, Sexualidade, Educação e Diversidade (Gesed) da Faculdade de Educação, do Coletivo da Diversidade Sexual e de Gênero Duas Cabeças e do DA Benjamin Colucci (Direito), com apoio da Diretoria de Ações Afirmativas e da Diretoria de Imagem Institucional da UFJF. 

Os organizadores elaboraram uma série de debates sobre a LGBTTIfobia, tentando sensibilizar não só a comunidade interna da Universidade, como toda sociedade. A sigla representa a população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexuais.

“Entendemos que as atividades da semana podem se constituir como pedagógicas, no sentido de proporcionar momentos de aprendizagem sobre as diferenças, as sexualidades e as relações de saber e poder que constroem os modos de convivência em sociedade e os significados culturais hegemônicos. Sobretudo, em tempos de ataques aos direitos humanos e de articulações fundamentalistas e conservadoras para impedir tais debates, precisamos insistir e lutar no projeto constitucional de uma sociedade democrática, justa e inclusiva”,  explica o o coordenador do Gesed, professor Roney Polato de Castro.

Para o diretor de Ações Afirmativas, Julvan Moreira, o Brasil, ao assinar o Relatório da III Conferência Mundial de Combate ao Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata, acontecida em Durban, África do Sul, no ano de 2001, reconheceu que são graves as violações às minorias, sendo necessário o desenvolvimento de programas que lutem contra os obstáculos ao pleno gozo dos direitos de todas as pessoas, principalmente das que estiveram e estão rechaçadas violentamente.

“A universidade, como importante instituição na formação, deve ser espaço que favoreça formas plurais de vivência, discutindo gênero e sexualidades no trabalho educativo e apoiando ações que surgem dos grupos de estudos e pesquisas, assim como dos movimentos sociais LGBTTI que lutam contra toda forma de estereótipos.” 

Ainda segundo o diretor, é preciso ouvir principalmente os pesquisadores e pesquisadoras, que estudam gênero e sexualidade, pois possuem conhecimentos acumulados na temática. “É necessário apoiar todas as ações contra a homofobia, principalmente nos espaços educativos e reconhecer todos os direitos que as pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e intersexuais têm adquirido nos últimos anos, fruto de suas lutas e reivindicações.”


Veja alguns destaques da programação. Os eventos são abertos à comunidade e não é necessária inscrição.

Quinta (19/5) – 19h30
Mesa sobre Direitos Humanos, Opressões e Comunidade LGBTTI, no auditório da OAB (Rua Marechal Deodoro, 552/3° andar)

Sexta (20/5) – 19h
Mesa sobre o uso do banheiro de acordo com a identidade de gênero de travestis e transexuais na UFJF (Campanha Libera meu xixi), no auditório do ICH

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