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PRIMEIRO CROWDWORKING DO BRASIL JÁ TEM STARTUPS SELECIONADAS


Sessenta e três jovens empreendedores são os pioneiros do Crowdworking Vale da Eletrônica, programa de incentivo ao empreendedorismo e inovação da Telefónica Open Future, Ericsson e o Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), que funciona no campus do instituto em Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas Gerais. 

O anúncio dos 20 projetos selecionados foi realizado nesta sexta-feira em uma "cerimônia surpresa", que emocionou os classificados. 

"Ter o nosso projeto selecionado era o que faltava para dar andamento no nosso produto e desenvolver o empreendedorismo em nossas carreiras", disse a estudante Isabela Coelho, do 3º período de Engenharia Biomédica do Inatel.

O Crowdworking Vale da Eletrônica foi criado no início do ano e começou com 90 projetos inscritos. Quarenta e dois foram pré-selecionados para apresentações de pitchs e tiveram a avaliação de representantes das duas multinacionais e do Núcleo de Empreendedorismo do Inatel. 

"São projetos muito interessantes, com iniciativas realmente inovadoras. Levamos em consideração a evolução das equipes, a capacidade de realização e a aderência da ideia com a realidade de mercado", disse Alexandre Moreira, consultor de Tecnologias da Ericsson, que participou da seleção, juntamente com Tales Waisberg, consultor de Negócios da Ericsson, Vanderson da Silva, especialista na divisão de Tecnologia da Telefónica, Pedro Rivieri, diretor da Telefónica, Carlos Cerqueira, coordenador da Pré-Incubadora do Inatel e Raphael Pereira, gestor de Tecnologia e Inovação do Inatel.

Os 20 projetos selecionados são de alunos e ex-alunos do Inatel e atendem segmentos considerados estratégicos na área da Tecnologia da Informação e Comunicação, como Internet of Things (IoT), além de soluções que podem ser aplicadas em pequenas ou grandes empresas. 

"Criamos o projeto para participar do programa. Sermos selecionados é uma excelente oportunidade para criar uma startup madura. Poderemos validar nossas ideias com profissionais com grande experiência e assim deixar nosso projeto pronto para atender as necessidades do mercado", disse Caio Pereira, ex-aluno do Inatel, que atua no laboratório de hardware da área de serviços do Instituto, e que junto com outros três ex-alunos criou o BVIoT, soluções de infraestrutura de IoT para Smart Cities.

Nas próximas semanas, os empreendedores selecionados iniciam os trabalhos no espaço compartilhado criado especialmente para eles, além de toda a estrutura da Incubadora e do Laboratório de Criatividade, Ideação e Inovação do Inatel. 

As equipes vão receber suporte técnico, capacitações e mentorias dos profissionais, executivos e parceiros envolvidos no programa, além da oportunidade de receber apoio de futuros investidores e aceleradoras, como a Academia Wayra, que também integra as iniciativas do Telefónica Open Future e vai acompanhar as startups. 

"São projetos muito sólidos, muito bem estruturados, com potencial de aceleração e que podem, em um momento posterior, ser um produto ou serviço de interesse da Telefónica/Vivo", disse o diretor da Telefónica, Pedro Rivieri.

Durante o anúncio dos selecionados, o diretor do Inatel, professor Marcelo de Oliveira Marques, falou sobre a importância do programa não só para o desenvolvimento dos jovens selecionados. 

"Eles vão passar por um processo diferenciado voltado ao empreendedorismo, à inovação, à geração e distribuição de valor que vão transformá-los. E temos certeza que, ao final, teremos profissionais ainda mais diferenciados e novas empresas que contribuirão para o desenvolvimento econômico e tecnológico do país". 

Também foram exibidos depoimentos dos integrantes da banca avaliadora, da diretoria e presidência da Ericsson, incluindo os ex-alunos do Inatel, Eduardo Ricotta, vice-presidente da Ericsson América Latina, e Sergio Quiroga, presidente da Ericsson América Latina, que parabenizou os jovens. 

"Aproveitem essa oportunidade e tudo o que o programa entre Ericsson, Telefónica e Inatel oferece".

Sobre o crowdworking
Os espaços de crowdworking, que integram o Programa Telefónica Open Future, funcionam como áreas de trabalho colaborativo, criadas em conjunto com parceiros públicos e privados, em que os jovens podem colocar em prática suas ideias e recebem o apoio necessário para desenvolver seus projetos, sob o olhar de aceleradoras. 

Hoje, existem mais de 20 espaços de crowdworking espalhados pelo mundo em países como Espanha, Costa Rica, Equador e China, onde são impulsionados anualmente cerca de 400 projetos.
com assessoria

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