sexta-feira, 30 de setembro de 2016

UFOP CRIA AEDES AEGYPTI EM LABORATÓRIO PARA MONTAGEM DE KIT EDUCATIVO

As fases do ciclo de vida do mosquito fazem parte do material didático que será distribuído nas escolas em novembro

Culturas de larvas do Aedes preparadas pelo doutorando Rafael Martins no Laboratório de Epidemiologia das Doenças Parasitárias (LEPI) da UFOP

O que acontece no quintal da sua casa vem sendo recriado no Laboratório de Epidemiologia das Doenças Parasitárias (LEPI) da UFOP. 

A criação de mosquitos Aedes aegypti faz parte da montagem de kits biológicos e pedagógicos que serão distribuídos nas escolas municipais e estaduais da região dos Inconfidentes durante as ações de combate ao Aedes Aegypti previstas para novembro. 

O projeto é uma parceria com os Programas de Educação Tutorial (PET) de Pedagogia e Ambiental e as prefeituras municipais de Ouro Preto, Mariana e Itabirito. 

Os kits da campanha de combate ao mosquito serão disponibilizados para as escolas da região

"Esse kit foi pensado para que o professor pudesse receber um guia e uma capacitação de como trabalhar essa ferramenta nas aulas, além de ter material dentro de sala", assinala o doutorando em Ciências Biológicas da UFOP, Rafael Martins, responsável pela preparação do kit. 

O material é composto por tubos com as fases do ciclo de vida do Aedes (ovo, larva, pupa e mosquito), por uma cartilha norteadora e uma série de materiais didáticos para atividades com os alunos. O programa prevê 100 kits pedagógicos.  

Além da elaboração dos kits, o projeto inclui um estudo para a montagem de um mapa do histórico de distribuição da dengue ao longo dos anos e a elaboração de uma metodologia para estudar a relação do Aedes com o homem, as plantas, os animais e o meio ambiente, tanto em Ouro Preto quanto nos distritos. 

Formação do comitê
Por meio de uma demanda do governo federal, as instituições de ensino devem desenvolver ações de combate ao Aedes aegypti dentro de suas dependências e no seu entorno. 

Na Universidade Federal de Ouro Preto, as ações realizadas envolvem ainda a capacitação do pessoal interno para a identificação de focos do mosquito e para se tornarem multiplicadores de informação. 

Além disso, a Universidade busca promover uma maior interação da comunidade estudantil, para a conscientização das formas de combate ao mosquito.
por Bárbara Torisu - com edição de Patrícia Pereira
da assessoria

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