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NA SEDE DA EMC, TRABALHADORES DA REDE MINAS ENTREGAM CARTA ABERTA AO GOVERNADOR


Entidades de representação dos trabalhadores da Rede Minas de Televisão entregaram ao governador Fernando Pimentel (PT) nesta segunda-feira, 12, uma carta aberta na qual manifestam preocupação com a comunicação pública em Minas Gerais, em especial com a recém-criada Empresa Mineira de Comunicação (EMC), e pedem valorização do corpo técnico da emissora.

A entrega aconteceu durante a inauguração da sede da EMC, no complexo da Estação da Cultura Presidente Itamar Franco, do qual faz parte também a Sala Minas Gerais, sede da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. 

A EMC reúne a Rádio Inconfidência e a Rede Minas; a rádio já funciona no local e a televisão deverá ser transferida em agosto. Os jornalistas da Rede Minas têm muitas reivindicações, mas a principal delas é a redução da sua jornada de trabalho.

“Eles querem ser equiparados aos jornalistas da Rádio Inconfidência, uma vez que dentro de poucos dias os trabalhadores das duas emissoras estarão juntos no mesmo local”, disse o presidente do Sindicato dos Jornalistas, Kerison Lopes. 

“É inadmissível que continuem sujeitos a dois modelos jurídicos de contratação diferentes, com jornadas de trabalho e salários diferentes. Além disso, com a redução, passaria a ser respeitada a jornada de trabalho dos jornalistas, que é de cinco horas.”

Kerison lembrou ao governador que várias reuniões, grupos de trabalho e estudos já foram realizados para discutir o assunto, mas nenhuma decisão foi tomada.

Também participaram da entrega do documento a diretora da Asprem (Associação dos Servidores Profissionais da Rede Minas) Simone Viana, o diretor do Sindpúblicos (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de Minas Gerais) Ronaldo Machado e a coordenadora do FNDC (Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação) em Minas, Florence Poznanski.

O governador perguntou se os trabalhadores ficaram felizes com a nova sede. Simone respondeu que sim, que a nova sede é um avanço, mas mais importante ainda é a valorização dos trabalhadores que constroem a comunicação pública do estado. 

“Não adianta ter um prédio novo e funcionários em situação de penúria, com salários de fome”, acrescentou Kerison.

da assessoria do SJPMG

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