Pular para o conteúdo principal

LUÍS CARLOS GAMBOGI É ELEITO OUVIDOR DO TJMG

Desembargador, que é de Elói Mendes, no Sul de Minas, foi eleito pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça. Gambogi foi deputado estadual constituinte
Ouvidor substituto nos últimos dois anos, o desembargador Luís Carlos Gambogi diz que pretende dar continuidade às ações e projetos da atual gestão

“A Ouvidoria é como se fosse uma porta do Tribunal, sempre aberta ao cidadão”. A definição é do desembargador Luís Carlos Gambogi, que foi eleito nesta quarta-feira, 26, para o cargo de ouvidor do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) para o período 2017/2018.

Sessão do Órgão Especial do TJMG

Nascido em Elói Mendes, no Sul de Minas, ele foi escolhido pelos integrantes do Órgão Especial do TJMG para assumir o mandato, de um ano, junto com o ouvidor substituto, que será o desembargador Manoel dos Reis Morais.

Ouvidor substituto nos últimos dois anos, o desembargador Luís Carlos Gambogi diz que pretende dar continuidade às ações e projetos da atual gestão. 

O magistrado destaca a responsabilidade da Ouvidoria em atender às determinações da Lei de Acesso à Informação, que irá ficar aos cuidados do setor. 

“Por essa norma, todos os agentes públicos estão obrigados a responder a requerimentos da sociedade, sob pena de incorrer em ilícito civil ou penal”, observa o magistrado.

Luís Carlos Gambogi explica que, quando a Ouvidoria recebe alguma queixa relacionada à demora na solução de determinado processo, o setor atua em duas frentes. 

Na primeira, tenta sensibilizar os cidadãos envolvidos no conflito para que eles experimentem os meios alternativos, como a mediação ou conciliação. 

Se não for o caso, a segunda possibilidade é encaminhar a reclamação ao juiz ou desembargador responsável para que ele informe em que fase se encontra o processo e se há previsão para o seu término.

Papel do ouvidor
O ouvidor é responsável por instituir as diretrizes e os procedimentos a serem observados pelos diversos serviços de atendimento ao cidadão existentes no TJMG. 

Esse gestor deve assegurar a devida implementação, aperfeiçoamento e utilização desses serviços e das normas relativas a eles e apresentar os relatórios periódicos das atividades desenvolvidas.

A Ouvidoria é o espaço de interlocução entre a sociedade e o Tribunal. Além de ter um importante papel na promoção da transparência institucional, o órgão tem a competência de instruir o cidadão sobre o funcionamento do Poder Judiciário e sobre as ações que ele desenvolve. 

A Ouvidoria atua, ainda, esclarecendo dúvidas e recebendo críticas feitas ao Poder Judiciário. As manifestações são analisadas e respondidas, e os procedimentos necessários são adotados.

Currículos
Formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), Luís Carlos Balbino Gambogi é mestre e doutor em Filosofia do Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O magistrado é natural de Eloi Mendes, no Sul de Minas, e já ocupou o cargo de chefe de Gabinete da Secretaria de Estado de Educação (1983/1986), nos governos Tancredo Neves e Hélio Garcia. Foi deputado estadual constituinte (1987/1991), secretário de Estado de Recursos Humanos e Administração (1988/1989) e secretário adjunto de Estado do Trabalho e Ação Social (1991/1994). É desembargador do TJMG desde 2013.

Natural de Ituverava, no interior de São Paulo, Manoel dos Reis Morais ingressou no Tribunal de Justiça de Minas Gerais em 1996. Bacharel em Direito pela Universidade de Uberaba e em Filosofia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (Faje), o desembargador é especialista em Direito Processual Civil e mestre em Direito e em Filosofia. Como juiz, atuou nas comarcas de São João da Ponte, Brasília de Minas, São Sebastião do Paraíso e Belo Horizonte.

com assessoria

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

VIGILÂNCIA SANITÁRIA INTENSIFICA FISCALIZAÇÕES PARA PREVENIR O COMÉRCIO DE BEBIDAS IRREGULARES

A Vigilância Sanitária de Varginha está realizando uma ação intensiva de fiscalização em distribuidoras e mercados da cidade para prevenir a comercialização de bebidas adulteradas e irregulares. Até o momento, foram apreendidas bebidas com prazo de validade vencido e sem procedência, mas nenhum caso de bebida falsificada ou adulterada foi identificado no município. Cinco equipes da VISA estão vistoriando 40 estabelecimentos, com foco em bebidas destiladas como cachaças, vodcas, whiskies e gins. A ação faz parte do trabalho preventivo da Secretaria Municipal de Saúde para proteger o consumidor e garantir produtos seguros. Dica importante: Antes de comprar, verifique o lacre e o rótulo, desconfie de preços muito baixos e, em caso de dúvida, entre em contato com o fabricante pelo SAC informado na embalagem. 📞 Denuncie bebidas suspeitas! Vigilância Sanitária de Varginha Telefone: (35) 3690-2204 Site: visavarginha.com.br/index.php/denuncias/

BOLSONARO CONDENADO

Nesta quinta-feira (11), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu, por maioria, condenar os oito réus do Núcleo 1 da ação penal 2668, a trama golpista. A AP 2668 tem como réus os oito integrantes do Núcleo 1 da tentativa de golpe, ou “Núcleo Crucial”, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR): o deputado federal Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); o almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do DF; o general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro (réu-colaborador); o ex-presidente da República Jair Bolsonaro; o general Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e o general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa. A acusação envolveu os crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de E...

DECOLONIZAR A FILOSOFIA

Sinopse: "Política de Descontinuidade: Ética e Subversão" é uma obra provocativa que mergulha nas complexidades éticas e políticas da sociedade contemporânea. Escrito com clareza e profundidade, o livro lança luz sobre as dinâmicas de poder que moldam nossas interações diárias, especialmente no que diz respeito ao reconhecimento e à marginalização dos corpos designados como dissidentes. Com o Prefácio de Adilson Moreira, a obra Políticas de descontinuidade: ética e subversão tem como propósito compreender a dinâmica das estruturas discriminatórias e seu apreço péla retroalimentação do poder. Deste modo, propor, por meio de uma ética da diferença, da solidariedade e antidiscriminatória, a corrosão desses sistemas de precarização e aniquilamento. O autor, Thiago Teixeira, explora como conceitos como racismo e ciseterobrutalidade reforçam uma hierarquia injusta entre os indivíduos, perpetuando fronteiras entre vida e morte e reforçando normas sociais que marginalizam e oprimem. ...