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EXECUTIVO E LEGISLATIVO SE UNEM NA LUTA PELA PERMANÊNCIA DA 334ª ZONA ELEITORAL EM BARROSO

O prefeito de Barroso, nas Vertentes, Reinaldo Fonseca (PSDB), acompanhado do Presidente da Câmara Municipal de Barroso, Baldonedo Arthur Napoleão, dos vereadores Állan Campos e Eduardo Pinto e do assessor jurídico Lourenço André da Silva, se reuniram no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG), em Belo Horizonte, com Luís Fernando Benfatti, assessor do presidente do TRE, com quem expuseram argumentos a favor da permanência da 344ª Zona Eleitoral no município.

No dia 17 de agosto, após a aprovação da resolução para rezoneamento eleitoral em Minas Gerais, por parte do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG), foi confirmado que Barroso, agora, pertencerá à 228ª Zona Eleitoral, instalada na cidade de Prados.

O primeiro a se manifestar foi o presidente da Câmara, Baldonedo, que argumentou em relação à relevância do município de Barroso para a economia do estado e do país. Em seguida, o prefeito Reinaldo questionou a perda da Zona Eleitoral de Barroso, caracterizando como um grande retrocesso para o município.

“Agora que estamos estabilizados como município e como comarca, passamos a pertencer a um município muito menor que o nosso em relação à zona eleitoral. Em vez de progredir, estamos regredindo”, declarou, destacando também que, com exceção de Barbacena e São João del-Rei, Barroso é o maior município das Vertentes e Prados tem um terço da população de Barroso.

Reinaldo ainda destacou que o município tem uma funcionária cedida ao TRE, em Barbacena e que, portanto, com esse rezoneamento não se justificaria mais a cessão dessa funcionária.

A mesma coisa foi destacada por Baldonedo, uma vez que a Câmara também cede uma funcionária ao Cartório Eleitoral.

“Não estamos menosprezando o município de Prados, mas nossa população é maior, nosso número de eleitores é quase o triplo e, portanto, nossa demanda da Zona Eleitoral é muito maior e essa mudança vai acabar em mais uma sobrecarga para o município”, afirmou o prefeito.

Uma observação feita pelo assessor jurídico  Lourenço Silva foi em relação aos custos, que são muito menores para o TRE com a Zona Eleitoral em Barroso, uma vez que, além dos funcionários cedidos pelo município, a 344ª Zona Eleitoral contava com sede gratuita, sem aluguel e sem custos com energia elétrica e água, por exemplo.

O vereador Állan Campos endossou os argumentos e acrescentou, destacando que a Zona Eleitoral em Barroso é de fácil acesso para qualquer pessoa, além do fato de Barroso tem agência do Banco do Brasil, o que facilita para os candidatos realizarem sua movimentação financeira na época de eleição, o que dificultaria também a vida de mais de 100 candidatos a vereador, que foi o número que tivemos no último pleito.

O assessor Luís Fernando afirmou que os argumentos realmente são válidos, mas a alteração não é possível de ser realizada pelo TRE, uma vez que já foi aprovada pela corte. Os barrosenses vão recorrer, agora, ao TSE, onde a proposta ainda será apreciada.

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