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PESQUISA EXPLORA CONTRATAÇÕES MILIONÁRIAS NO FUTEBOL CHINÊS

Professor e aluno apresentam trabalho durante a Semana C&T em Nepomuceno

O futebol chinês gastou, apenas em 2016, cerca de R$650 milhões para levar atletas brasileiros para os times do país. Esse foi o ano em que os jogadores Paulinho, Ramires e Hulk foram contratados, é o que revela Kimberly Morris, chefe de Integridade e Compliance do Fifa TM. 

Diante das cifras milionárias no cenário do desporto, o professor Lucas Guedes Vilas Boas e o estudante Rafael Ávila dos Santos do campus Nepomuceno do CEFET-MG, no Sul de Minas, decidiram analisar esse fenômeno sob a ótica da ciência.

De acordo com os pesquisadores, o atual cenário é resultado do crescimento da economia do país, especialmente após a deposição de Mao Tsé-Tung e a ascensão de Deng Xiaoping ao poder em 1978. 

Essa transição política abriu a economia chinesa ao capitalismo e permitiu a entrada de empresas multi e transnacionais na China, que também possuía diversos fatores favoráveis à entrada de empresas em seu território, como mão de obra abundante e barata, frágeis legislações trabalhista e ambiental, entre outras. 

Com isso, o futebol chinês também passou por rápido crescimento, graças a “robustos investimentos e patrocínios de empresas estatais e privadas nacionais e estrangerias neste esporte”, completam.

Ainda segundo os pesquisadores, baseados na teoria de Karl Marx sobre mercadoria, houve predomínio do valor de troca em relação ao valor de uso no futebol chinês, marcados por diversas relações mercantis de grandes empresas, diferente, por exemplo, da difusão espontânea do futebol entre países europeus há aproximadamente um século. 

“Este fenômeno é nítido na conjuntura chinesa, pois a ampla divulgação na mídia, aliada aos patrocínios milionários de empresas estatais e multinacionais, promoveu a disseminação e valorização do futebol chinês em âmbito internacional”, descrevem.

O trabalho dos professor Lucas e do aluno Rafael Ávila foi apresentado durante a Semana C&T no campus Nepomuceno com o título “A mercantilização do futebol no período contemporâneo: o caso do futebol chinês.”

da assessoria CEFET-MG

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