Haemagogus leucocelaenus, um dos mosquitos transmissores da febre amarela silvestre
A febre amarela é uma doença infecciosa grave, típica das Américas do Sul e Central, além de alguns países da África.
No Brasil, o número de casos confirmados da doença vem aumentando desde 2016, principalmente nas regiões sudeste e centro-oeste.
Dados divulgados pelo Ministério da Saúde em 16/1 registraram 35 casos confirmados desde julho de 2017, levando a óbito em alguns casos mais graves da infecção.
Na mesma data, a Organização Mundial de Saúde (OMS) passou a considerar todo o estado de São Paulo como área de risco de febre amarela, recomendando que visitantes tomem a vacina antes de viajarem para o local.
Sua transmissão se dá por meio de vetores, mosquitos que, ao picar uma pessoa ou animal contaminado, tornam-se transmissores do vírus da doença.
Os sintomas incluem febre alta, mal estar, dor no corpo, podendo aparecer uma coloração amarela nos olhos, manifestação ao qual se refere o nome febre amarela. Em sua forma mais grave, pode provocar insuficiências hepática e renal e manifestações hemorrágicas.
De acordo com o médico da Universidade Federal de Lavras (UFLA), o infectologista Silvio Menicucci, a melhor maneira de prevenção é a vacinação.
“A vacina para febre amarela já está disponível há muitos anos na rede pública e também pode ser encontrada em clínicas particulares. Em caso de sintomas da doença, a pessoa deve procurar atendimento médico imediatamente e relatar viagens recentes, principalmente se teve algum contato com áreas florestais”, explicou.
por Samara Avelar - da assessoria da UFLA
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