segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

MANIFESTO A FAVOR DE LULA ULTRAPASSA 160 MIL ASSINATURAS

Quatro ex-presidentes latinos já assinaram o manifesto: Rafael Correa, Pepe Mujica, Cristina Kirchner e Ernesto Samper

Lançado em dezembro passado, o manifesto “Eleição sem Lula é Fraude”, documento, que segundo seus apoiadores, denuncia uma perseguição ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e defende eleições livres, já possui mais de 160 mil assinaturas de brasileiros de todas as idades e localidades.

De acordo com os organizadores do manifesto, personalidades, políticos, artistas, intelectuais e representantes do movimento sindical no Brasil e no exterior já assinaram o documento.

Quatro ex-presidentes latinos já assinaram. Somando-se à ex-presidente argentina Cristina Kirchner, também já assinaram o manifesto "Eleição sem Lula é Fraude" o uruguaio José Mujica, o equatoriano Rafael Correa e o colombiano Ernesto Samper.

Do meio político brasileiro, estão, entre outros, o governador Wellington Dias, Gilberto Maringoni, a deputada estadual pelo PCdoB Manuela D’Ávila, o coordenador do MTST Guilherme Boulos e o presidente da CUT Vagner Freitas.

Também assinam João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical; Edson Carneiro Índio, Secretário-Geral da Intersindical; Nalu Faria, da Marcha Mundial das Mulheres, Flávio Jorge, membro da Soweto Organização Negra de São Paulo e da Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen) e Edson França, da Unegro e Raimundo Bonfim, da Central de Movimentos Populares (CMP).

O premiado cineasta norte-americano Oliver Stone se somou à lista do meio artístico, ao lado de Chico Diaz, Wagner Moura, Marieta Severo, Gregório Duvivier, Tata Amaral, Kleber Mendonça, Sérgio Machado e Sílvio Tendler.

O crítico literário Roberto Schwarz, os professores Paulo Sérgio de Moraes Sarmento Pinheiro, Rita Olivieri-Godet e Bernardo Ricupero também são signatários do texto, que tem adesões em mais de cem países.

De acordo com o texto do manifesto, “a trama de impedir a candidatura do Lula vale tudo: condenação no tribunal de Porto Alegre, instituição do semiparlamentarismo e até adiar as eleições. Nenhuma das ações elencadas está fora de cogitação. Compõem o arsenal de maldades de forças políticas que não prezam a democracia”.

O documento encerra destacando que “a questão da perseguição a Lula não diz respeito somente ao PT e à esquerda, mas a todos os cidadãos brasileiros. Como nunca antes em nossa geração de lutadores, o que se encontra em jogo é o futuro da democracia”.

Os autores do manifesto apontam que “a tentativa de marcar em tempo recorde para o dia 24 de janeiro a data do julgamento em segunda instância do processo de Lula nada tem de legalidade. Trata-se de um puro ato de perseguição da liderança política mais popular do país”.

Para ler ou assinar o manifesto, acesse: https://goo.gl/Atbjsk

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