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PSB DECIDE PELA NÃO COLIGAÇÃO PARA PRESIDENTE


O Congresso Nacional do PSB aprovou, no último domingo, 5, uma resolução que leva o partido a não coligar com nenhum candidato a presidente da República e a priorizar a eleição de nove candidatos a governos estaduais e de uma bancada de até 45 deputados federais.

A resolução prevê o apoio dos socialistas a candidatos progressistas no primeiro turno das eleições e impede qualquer membro ou secção partidária de apoiar a candidatura de ultradireita do deputado federal Jair Bolsonaro.

O texto foi apresentado pelo presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, e teve o respaldo de lideranças nacionais. Uma segunda proposta, defendida pelo governador do DF, Rodrigo Rollemberg, que previa coligação formal com o PDT do candidato Ciro Gomes, acabou rejeitada pela maioria dos delegados.

O presidente do PSB disse que a resolução representa o esforço de manter o partido unido depois de descartada tentativa de lançar candidatura própria.

Segundo ele, a decisão de não se coligar formalmente com um candidato a presidente não significa “neutralidade”, já que a resolução aprovada determina apoio a candidatos do campo progressista e veta alinhamento a candidaturas de ultradireita.

Para o socialista, o momento de crise e retrocessos que o país vive, com as políticas liberal-conservadoras do governo de Michel Temer, precisa ser interrompido com a “tenacidade” dos socialistas.

“Para fazer isso, temos que estar unidos em torno dos candidatos que representam um avanço político, econômico e social para o país, e não daqueles que significam a consolidação de um projeto de atraso, de entreguismo das riquezas nacionais como faz o atual governo”, afirmou.

Na abertura do congresso, que reuniu cerca de 350 delegados, o pianista Arthur Moreira Lima executou o hino nacional e ‘Jesus, a alegria dos homens’, de Bach.

Propostas socialistas – A resolução aprovada neste domingo orienta os socialistas a apresentarem aos candidatos do campo progressista suas propostas programáticas, que viabilizem um “projeto nacional de desenvolvimento sustentável, democrático e moderno”.

O projeto defendido pelo PSB aponta a necessidade de uma reforma do Estado brasileiro, que permita uma “democracia de alta intensidade, da construção de um novo federalismo e de uma modernização administrativa, que profissionalize e garanta eficiência a gestão pública”.

A proposta socialista tem como prioridade a educação e, na economia, vê a necessidade de enfrentar os ganhos do “capital financeiro” e o “rentismo”.

Adaptar a indústria brasileira aos novos padrões internacionais de tecnologia e competitividade também está entre as propostas do partido, assim como a defesa das políticas sociais de Estado.

O documento afirma que “é fundamental fortalecer o sistema de seguridade social, que compreende saúde pública, previdência e assistência social”. A resolução ainda afirma que uma visão realista de Brasil deve abranger políticas urbanas e infraestrutura.

Líderes – O Congresso Nacional contou com a presença dos governadores de São Paulo e do Distrito Federal, Márcio França e Rodrigo Rollemberg, e do secretário-geral do partido e presidente da Fundação João Mangabeira, Renato Casagrande.

Também estiveram presentes os senadores Antônio Carlos Valadares, João Capiberibe e Lídice da Mata, ex-governador do Amapá, Camilo Capiberibe, os deputados federais Bebeto Galvão (BA) e Janete Capiberibe (AP), além do vice-líder do PSB na Câmara, Júlio Delgado (MG).

Fizeram parte da mesa ainda os prefeitos do Recife e de Campinas, Geraldo Julio e Jonas Donizette, e o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha.

Minas Gerais – O Congresso Nacional do partido, de forma unânime, considerou nula a convenção do PSB estadual e delegou à direção nacional a definição sobre a estratégia eleitoral em Minas.

com assessoria

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