quarta-feira, 31 de outubro de 2018

JOVEM MINEIRA É CONTEMPLADA NA 29ª EDIÇÃO DO PRÊMIO JOVEM CIENTISTA NA CATEGORIA ENSINO SUPERIOR


Foram anunciados, ontem, terça-feira, 30, na sede do na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), os vencedores do 29º Prêmio Jovem Cientista. 

Os estudantes premiados criaram projetos como embalagem biodegradável feita de casca de maracujá; aparelho de comunicação para pessoas surdocegas e estudo sobre manejo de peixe que garante renda anual a comunidades da Amazônia.

Criado em 1981, o Prêmio Jovem Cientista reconhece estudantes, pesquisadores e instituições de ensino que buscam enfrentar os desafios do país. Entre os agraciados, estudantes, pesquisadores e instituições de ensino de Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Pará, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Amazonas abordaram o tema “Inovações para Conservação da Natureza e Transformação Social”.

A mineira Rafaela Santos Rêda foi contemplada com o segundo lugar na categoria Ensino Superior, com o trabalho Dispositivo de comunicação para surdocegos através da emissão e recepção de sinais sensíveis ao toque. 

A pesquisa, fruto de uma parceria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) com a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), teve como objeto a surdocegueira, uma múltipla deficiência sensorial relativa à perda da visão e audição. A doença pode acometer pessoas em diferentes fases da vida, com graus e causas distintas. 

Em sua pesquisa, a estudante de Design dedicou-se a projetar um dispositivo capaz de auxiliar a comunicação de pessoas com surdocegueira por meio de sinais sensíveis ao toque.

Categoria Ensino Superior
2º lugar
2º Lugar Ensino Superior - Rafaella Santos RêdaRafaella Santos Rêda
Instituição de vínculo: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Instituição de desenvolvimento da pesquisa: Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)
Belo Horizonte – MG

Dispositivo de comunicação para surdocegos através da emissão e recepção de sinais sensíveis ao toque

A surdocegueira é uma múltipla deficiência sensorial relativa à perda da visão e audição. A doença pode acometer pessoas em diferentes fases da vida, com graus e causas distintas. Em sua pesquisa, a estudante de Design Rafaella Rêda dedicou-se a projetar um dispositivo capaz de auxiliar a comunicação de pessoas com surdocegueira através de sinais sensíveis ao toque.

O prêmio
A 29ª edição do Prêmio Jovem Cientista é uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)/ Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, em parceria com a Fundação Roberto Marinho, Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e Banco do Brasil, e apoio Embaixada do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte no Brasil. 

O Prêmio Jovem Cientista contempla as categorias Mestre e Doutor; Ensino Superior; Ensino Médio; Mérito Científico (para um cientista de destaque em áreas relacionadas ao tema da edição) e Mérito Institucional (para instituições dos ensinos médio e superior com o maior número de trabalhos qualificados). 

Nesta edição, com o objetivo de reforçar a importância da busca por inovações para conservar os recursos naturais e consolidar as transformações sociais, o Prêmio propôs linhas de pesquisas que abordam temas como agricultura familiar, restauração florestal, tecnologias de gestão e economia criativa, mudanças climáticas, inclusão digital, entre outros. O anúncio dos vencedores foi transmitido ao vivo e está disponível no site e redes sociais do Futura (www.futura.org.br).

“O Prêmio Jovem Cientista é a mais importante iniciativa do CNPq na divulgação e valorização da ciência para a sociedade brasileira. Motiva e prepara os jovens cientistas por um lado e, por outro, possibilita uma grande divulgação para toda a sociedade de pesquisas realizadas no país”, afirma o professor Mario Neto Bordes, presidente do CNPq.

“Incentivar a pesquisa no Brasil e reconhecer os talentos da ciência é uma causa que abraçamos há 37 anos com o Prêmio Jovem Cientista. É inspirador ver estudantes e professores encontrando soluções para os desafios do país e compartilhando inovações com a sociedade. No caso desta edição, inovações para conservação da natureza e para a transformação social”, afirma Hugo Barreto, secretário-geral da Fundação Roberto Marinho.

"Buscamos sempre traçar novas estratégias que mostrem à sociedade a importância da conservação da natureza. Nessa linha, o Prêmio Jovem Cientista é uma excelente oportunidade para aproximar os jovens desse tema e fazer com que criem práticas sustentáveis para o futuro. Estamos extremamente satisfeitos com essa parceria e com o grande número de projetos inscritos em todo o Brasil que poderão trazer soluções concretas para a conservação", afirma a diretora-executiva da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, Malu Nunes.

"O apoio à 29ª edição do Prêmio Jovem Cientista está alinhado ao propósito do Banco do Brasil de cuidar do que é valioso para as pessoas e à sua causa de sustentabilidade, que visa contribuir para a Inclusão e Transformação Digital da Sociedade Brasileira. Reforça ainda nosso objetivo de fomentar o desenvolvimento de inovações, tecnologias e soluções para questões urgentes da sociedade, complementando esforços que o próprio BB realiza na vanguarda da tecnologia bancária para a transformação digital de seus processos e negócios. Ao fazer isso, estamos investindo nos nossos talentos e na construção do futuro do país", comenta Carlos Netto, diretor de Estratégia e Organização do Banco do Brasil.

A entrega das premiações será realizada em dezembro, em solenidade no Palácio do Planalto.

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