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ESTUDO INVESTIGA USO DE RESÍDUOS DE POLVILHO PARA ALIMENTAÇÃO DE GADO


Um projeto de melhoramento da alimentação de gado de corte, no período seco do ano, a partir de resíduos de mandioca, está em andamento no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerai (IFSULDEMINAS), campus Inconfidentes. 

O experimento intitulado “Utilização de resíduo de fécula de mandioca corrigido com ureia para suplementação de gado de corte no período seco” é coordenado pelo professor do curso Técnico em Agropecuária, Gusthavo Ribeiro Vaz.

O projeto teve início a partir de uma demanda de produtores de polvilho e de criadores de gado da região. 

“Há uma geração muito grande de resíduo a partir da atividade extratora de fécula de mandioca para a produção de polvilho na região. Somando a isto, há a falta de alimento para o rebanho bovino no período seco do ano”, explicou o professor Gusthavo, destacando a união desses dois problemas para a criação do invento. Vinte novilhas da raça nelore do rebanho do IFSULDEMINAS estão sendo acompanhadas.

O projeto está sendo viabilizado por meio de uma parceria com uma empresa privada que oferece ureia de liberação lenta como fonte de enriquecimento alimentar. 

“Misturamos essa ureia com os bagaços de polvilho, enriquecendo com fonte de proteína para acelerar o ganho de peso dos animais”, completou o educador.

Participação dos estudantes
O trabalho conta com a participação de dez estudantes do mesmo curso que atuam de forma voluntária na condução do experimento. Os estudantes fazem o manejo dos animais e elaboram relatórios das atividades como condução do rebanho da pastagem até o curral, a alimentação e a devolução dos animais ao piquete de pastejo, além de pesagem e vermifugação. 

“Você já vê o resultado. O animal está engordando mesmo”, constatou o aluno Igor Antônio Martins. “A gente vê a diferença e o ganho de peso”, concordou outra estudante integrante do grupo de pesquisa, Isadora Stefani da Silva.


Faz parte da metodologia da pesquisa a averiguação da qualidade da pastagem. Mensalmente se faz uma coleta de material do pasto e, em laboratório, se investiga as características do capim consumido pelas novilhas.

Resultado
A pesquisa teve início no mês de junho e deve se estender até meados de agosto, quando os pesquisadores obterão o resultado e verificarão se o gado obteve ou não ganho de peso. A apuração do experimento também estimará o retorno financeiro da aplicação deste tipo de alimentação.

com assessoria

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