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UFLA INTEGRA PROJETO PIONEIRO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PARA PRODUTORES EM CAMPO GRANDE


O município de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul (MS) foi escolhido para ser o pioneiro no País na implantação de projeto para a estruturação do mapeamento das oportunidades de inovação tecnológica, voltada para as atividades da agricultura familiar. 

O Distrito Agro Tecnológico (DAT) faz parte do Projeto SemeAr, desenvolvido pelo Ministério da Agricultura e Produção Agropecuária, com objetivo de gerar riqueza no agronegócio, em escala nacional, por meio de tecnologias digitais, incluindo pequenos e médios produtores, proporcionando impacto positivos ambiental e social.

Neste sentido, a ação em Campo Grande visa disseminar essa mesma ação em outros municípios de Mato Grosso do Sul. De acordo com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e de Ciência e Tecnologia (Sedesc), que vai coordenar a ação na Capital, o projeto foi criado a partir de levantamento que apontou a necessidades de investimentos no setor do agronegócio, que nos últimos dois anos foi caracterizado por usar pouca ou nenhuma tecnologia nas atividades de produção, prejudicando a atividade.

Considerando a oportunidade de participação do município de Campo Grande no Projeto SemeAr, em articulação com o Mapa, Centro de Pesquisas e Desenvolvimento em Telecomunicações de Campinas (CPqD), Embrapa Desenvolvimento e Universidade Federal de Lavras (UFLA), foi criado, no âmbito da Sedesc, o Grupo de Trabalho para planejar e desenvolver o Projeto DAT Zero, voltado para a promoção da infusão tecnológica aos produtores familiares da cidade.

Gerando riqueza
O DAT é um prestador de serviços (aplicações) diretamente ligado a Agricultura 4.0 e às necessidades específicas dos produtores locais, com objetivo de gerar, para o pequeno produtor, a economia de escala do grande produtor.

“A utilização de tecnologias digitais no ambiente rural (Agricultura 4.0) deverá trazer benefícios econômicos aos produtores das diversas cadeias produtivas brasileiras, não somente aos grandes produtores, mas também aos pequenos e médios produtores”, afirma o consultor Renato Pires, organizador das ações para criação do DAT Zero em Campo Grande.

A decisão para criação do DAT Zero ocorreu após visita do vice-presidente de inovação do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), Alberto Paradisi. “A reunião resultou em parceria para o desenvolvimento do projeto de inserção tecnológica voltado aos produtores da agricultura familiar da capital – o DAT Zero, que será inserido no projeto nacional SemeAr, uma parceria do Ministério da Agricultura com o CPqD, a Embrapa e a Universidade Federal de Lavras (UFLA)”, explica o titular da Sedesc, secretário Herbert Assunção.

O Grupo de Trabalho que deverá estudar a implantação do DAT Zero será integrado por membros do quadro de servidores da Sedesc: Jober Prado Guimarães – presidente; Matheus de Arruda Jesus, Allan Rios Bezerra, Patrícia Saraiva Sousa de Moraes e Luciana Giuntini Santiago González. O grupo de trabalho contará com a participação do servidor Araquem Ibrahim Midon, designado pela Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer).

Objetivos do desenvolvimento Sustentável
A adoção do projeto DatZero atende ao compromisso da Prefeitura de Campo Grande com a Organização das Nações Unidas (ONU). A administração municipal se comprometeu a atender os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A meta número doze visa “assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis” no sentido de apoiar países em desenvolvimento a fortalecer suas capacidades científicas e tecnológicas para mudar para padrões mais sustentáveis de produção e consumo.

Os ODS abrangem questões de desenvolvimento social e econômico, incluindo pobreza, fome, saúde, educação, aquecimento global, igualdade de gênero, água, saneamento, energia, urbanização, meio ambiente e justiça social.

com assessoria da Prefeitura de Campo Grande

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