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DEMISSÕES JÁ ASSOMBRAM OS LARES LAVRENSES

De acordo com a OIT, 25 milhões de empregos serão destruídos em todo mundo. No Brasil, desemprego pode chegar a casa dos 20 milhões
Na Prefeitura de Lavras silêncio total; nos lares lavrenses, apreensão

A crise do coronavírus (Covid-19) já traz junto consigo nesta semana uma nova crise que irá se prolongar de forma muito mais devastadora: a social. Com cada governador e prefeito, do seu modo e sem uma coordenação, tomando duras medidas restritivas ao comércio e ao setor produtivo, milhares de empregos estão na berlinda. De acordo com estimativas da Organização Mundial do Trabalho (OIT), 25 milhões de empregos serão destruídos em todo o mundo, se os governos não agirem rapidamente. 

De acordo com a  Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL) de Minas Gerais o setor de comércio e serviços seja impactado negativamente em mais de R$ 100 bilhões nos próximos meses. A projeção tem como premissa a normalização das atividades a partir de maio. Caso os efeitos da pandemia avancem além desse período, o impacto será ainda maior, com graves consequências para a economia do país. 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), o Brasil conta hoje com quase 12 milhões de desempregados e cerca de 38 milhões de pessoas estão na informalidade. Com o colapso da economia, o Brasil poderá contabilizar mais 8 milhões de desempregados, elevando o total a 20 milhões, trazendo caos total para a economia.

Em Lavras, no Sul de Minas, cuja economia local depende muito do setor de serviços, as medidas restritivas foram impostas pelo prefeito José Cherem (PSD), que se se mantém em total silêncio e não apresentou até o momento nenhuma medida emergencial para proteção da economia local, dos trabalhadores, além da proteção social, uma vez que muitas famílias entrarão em situação de vulnerabilidade social. Lavras vive um constante vai e vem de decretos municipais, que também contribuem para insegurança da população e desencontro de informações. 

Desde ontem, terça-feira, 24, já estão ocorrendo demissões na cidade e também no entorno de Lavras. Com famílias inteiras em casa, o que aumenta o consumo de alimentos, água e energia elétrica e o dinheiro cada vez mais escasso, o clima já é de apreensão nos lares lavrenses. 

Além disso, as cidades do entorno de Lavras, que são pequenas e tem o município como polo, a situação também será crítica, uma vez que grande parte dos moradores dessas cidades dependem da cidade como opção de emprego de seus moradores. 

Especialistas já apontam que dentro de um mês, a onda do desemprego já tomara conta do Estado de Minas Gerais. Com a paralisação do setor comercial e produtivo e o desemprego, também vem a queda na arrecadação dos já combalidos municípios mineiros, bem como do Estado, acarretando um grande colapso da máquina pública.

Se os governantes não despertarem, largarem a politicagem e correrem contra o tempo, com medidas efetivas, a população verá as piores expectativas para a economia se confirmarem.

Comentários

Anônimo disse…
essa crise expõe o tanto que são despreparados os nossos governantes
Paulo disse…
Nao estao nem aí, salário deles ta em dia, com crise ou sem crise
Anônimo disse…
o prefeito ganha mais de 20 mil de salário, é médico, tem empresas, mora condomínio fechado, pra ele tanto faz tanto fez
José disse…
prefeitura??? silêncio total
Anônimo disse…
Não fez nada em 4 anos não seria agora que iria fazer,além saúde economia será duramente prejudicada,se dentro de um mês essa doença não tiver um controle consequências serão graves

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