LIVE NAS REDES SOCIAIS MARCA O DIA INTERNACIONAL PELA ELIMINAÇÃO DA DISCRIMINAÇÃO RACIAL

Em Lavras, vereadora Rose Oliveira destaca a importância de lembrar está data que neste cenário em que o mundo inteiro passa por uma pandemia

Amanhã, domingo, 21 de março, comemora-se o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, data criada ONU em memória do Massacre de Shaperville ocorrido na África do Sul.

A partir desse evento, a política do apartheid passou a ser criticada pela opinião pública mundial e em 21 de novembro do mesmo ano, a ONU implementou o Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, que passou a ser comemorado todo dia 21 de Março, a partir do ano seguinte.

Para celebrar está data, diversas organizações, entidades e movimentos, realizarão amanhã, dia 21, um grande ato virtual para entoar no grito de resistência contra o racismo e a política implementada no país pelo Governo Federal. Intitulado de "21M", o evento acontecerá a partir das 16h, nas redes da Frente Brasil Popular.

De acordo com os organizadores do evento, o "estamos vivendo tempos de recrudescimento da cultura do ódio, do assédio sexual, do estupro, do extermínio da juventude negra. O racismo estrutural põem em evidência como corpos negros e periféricos podem ser descartados através da necropolítica e da exclusão das pessoas negras do mundo do trabalho, dos serviços públicos e da convivência social."

Mulher negra, mãe, avó e professora, a vereadora de Lavras, no Sul de Minas, Rose Oliveira (PT) destaca a importância de lembrar está data que neste cenário em que o mundo inteiro passa por uma pandemia, as dificuldades no acesso aos serviços públicos e o racismo institucional são ainda mais agravantes. 

A vereadora destaca ainda que levantar essas questões, com ou sem pandemia, servem para lembrar que o racismo precisa ser enfrentado e combatido com a colaboração de toda a sociedade. Ela está engajada na articulação do "21M" e fará a transmissão do evento pela sua rede social: https://www.facebook.com/roseoliveira13113/

"São as negras e negros que mais têm sofrido com as crises econômica, política, social e sanitária que assolam nosso país. Sendo os sujeitos com maior índice de contaminação e morte por COVID-19. Que mais têm sofrido com o desemprego e a falta do auxílio emergencial", destaca a organização do evento.