quarta-feira, 3 de março de 2021

POLÍCIA MILITAR DE MEIO AMBIENTE DIVULGA BALANÇO DA PIRACEMA 2020/2021


Terminado o período da Piracema 2020/2021, a Polícia Militar do Meio Ambiente de Lavras, no Sul de Minas, apresenta o balanço da operação que teve início em novembro de 2020 e se encerrou dia 28 de fevereiro de 2021. Tal período visa, prioritariamente, propiciar aos peixes uma desova segura para manutenção das espécies nos rios e lagos sob a fiscalização da Sexta Companhia PM do Meio Ambiente (6ª Cia PM MAmb).

Assim, para darmos um melhor suporte a esse fenômeno natural, denominado Piracema, foram desencadeadas diversas ações, dentre elas 48 blitzens em estradas e rodovias, 21 fiscalizações em pontos de comércio de pescado e 175 patrulhas desembarcadas e 34 patrulhas aquáticas, inclusive em conjunto com a Marinha do Brasil, sendo empenhados nos mais variados locais de fiscalização das cidades abrangidas pelas frações de policiamento de meio ambiente.

Das ações realizadas obtivemos resultados positivos, sendo: 29 redes apreendidas (923 metros) e 161 redes recolhidas (3.683 metros); 08 tarrafas apreendidas; 02 embarcações apreendidas; 02 motores de popa apreendidos; 04 covos/jequis apreendidos; 20 ocorrências registradas; 17 autos de infração lavrados; 07 pessoas foram presas por crimes relativos ao período; e 26,2 quilos de pescados apreendidos e doados a entidades filantrópicas, como o caso do Instituto de Acolhimento e Recuperação Eterna Misericórdia, situada na estrada Ponte Alta, sem número, acesso pelo Bairro Novo Horizonte em Lavras (Telefones para contato: 35 3826-0068 /35 9 8868-8243), que muito carecem de ajuda. 

Os demais peixes tiveram que ser descartados por estarem impróprios para o consumo humano de acordo com laudos da vigilância sanitária.

A Polícia do Meio Ambiente enfatiza que o respeito ao período do defeso dos peixes é de suma importância para perpetuação das espécies, de forma que se os peixes forem capturados antes da desova, a ictiofauna não se renova e consequentemente diminui seu quantitativo, com isso causando desequilíbrio e impossibilitando à população do uso dessa riqueza natural.

Informamos, ainda, que a proibição no trecho interditado do rio Grande desde a ponte rodoferroviária de Ribeirão Vermelho até o barramento da Usina Hidroelétrica do Funil (UHE Funil) é permanente para qualquer prática de pesca, conforme a portaria IEF 093/2004

Não compre pescado sem origem, eles podem estar contaminados ou impróprios para o consumo além de você estar contribuindo diretamente com o crime ambiental de captura ilegal. Os pescadores ilegais causam desequilíbrio ambiental e dilapidação do patrimônio natural que pertence a todos nós. Denuncie e ajude a manter nossos rios e lagos com equilíbrio e abundância de peixes.

*Da Assessoria da Sexta Companhia PM do Meio Ambiente

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