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VIVENDO SOB RISCO: A CADA CHUVA QUE CAI NA CIDADE, MEDO E APREENSÃO EM CASA

Esquecida pelo poder público de Lavras há anos, no final da rua de nome Esperança, moradora sofre com residência sob risco de desabamento

A imagem mostra o final oficial da rua Esperança, hoje área interditada. À esquerda na foto, a residência da moradora Jéssica Paulo (casa número 112A) que está sob risco de desabamento e à direita, residência o que seria a entrada da porta principal (também na imagem abaixo) da residência da moradora Janaina Silva (casa número 141). Está imagem é de anos atrás, hoje este local está tomado pelo mato e interditado

Cada vez que chove no município de Lavras, no Sul de Minas, o clima no final da Rua Esperança, no Bairro Belizandra, na região central da cidade, o clima é de medo e apreensão para as moradoras das residências de número 112A, onda mora Jéssica Paulo e 141, onde reside Janaina Silva. Não bastasse os problemas no calçamento em todo trajeto, no final da rua uma obra feita pela Prefeitura de Lavras há anos atrás, acabou ameaçando a tranquilidade das duas moradores.

De acordo Janaina Silva, na época ela cedeu parte do seu terreno para que a prefeitura fizesse uma obra de contenção da encosta, o que acabou danificando o terreno. Passados vários anos, a prefeitura não mais deu continuidade ao serviço para reforçar a segurança da área. O que parecia ser a solução, se transformou em uma grande dor de cabeça. Hoje, o terreno está totalmente abandonado, porque segundo Janaina, a Defesa Civil interditou a área e, por isso, ela não pode nem fazer a limpeza do local, e a residência onde mora a vizinha, Jéssica Paulo, está ameaçada de desabar.

As moradoras reivindicam que a prefeitura faça a contenção da encosta no local. Segundo elas, tanto a Defesa Civil, como engenheiros da prefeitura vistoriaram a área, mas até hoje não tiveram solução para o problema.


Em resposta a um ofício feito por um vereador da cidade, a prefeita Jussara Menicucci respondeu, no dia 1º de fevereiro deste ano, que a contenção do terreno deveria ser feita pelo proprietário do terreno vizinho e que a Defesa Civil iria verificar a situação, "no intuito de antecipar quaisquer ações que por ventura sejam necessárias para garantir a segurança dos moradores".

Passados dois meses que o ofício do vereador foi respondido, até hoje nenhum ação e atitude foi tomada pela administração da cidade. Com as fortes chuvas que tem ocorrido no município nos últimos, a moradora Jéssica Paulo não sabe mais a quem recorrer para solucionar o problema.

Resposta feita pela chefe do Executivo a ofício enviado à Prefeitura pelo vereador Mestre Grilo (Evandro Miranda Oliveira), que cobrou uma solução para o problema

Resposta
A redação do Blog O Corvo-Veloz procurou a Prefeitura de Lavras para obter um posicionamento sobre a situação do local, mais não obteve retorno.

*Por Sebastião Filho 

Comentários

Anônimo disse…
Tragédia anunciada e denunciada. O mais engraçado que a prefeitura fala que o proprietário que tem que arrumar, mais a prefeitura que fez a burrada e que interditou. Aí se o dono mexe e dá ruim, culpa é dele e responde processo.
Alessandra Souza disse…
Gosto da prefeita, mais muito fria na resposta no ofício .Eles mesmo interditam o lugar, mesmo se o dono quiser, não pode mexer. Faltou empatia prefeita.
Newton disse…
embora seja um problemas que vem de outras administrações, a jussara já foi mais sensível
Anônimo disse…
sério q ela assinou essa resposta? fria
JESSICA PAULO disse…
Essa é a nossa situação.
E a resposta da prefeita é essa.
Realmente vidas pra ela não importa,tanto faz a casa desabar,não é ela que estara dentro,nem ninguém da família dela.
Falta empatia nessa prefeita.

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