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ÍNDICE DA CESTA BÁSICA TEM A MAIOR ALTA NO ANO EM VARGINHA


Após a estabilidade apresentada em setembro, o Índice da Cesta Básica de Varginha (ICB-UNIS), calculado pelo Departamento de Pesquisa do Grupo Unis, apresentou alta de 9,97% neste mês de outubro comparado com o mês anterior, sendo a maior elevação no ano de 2021. O aumento nos preços do tomate, batata, carne bovina e banana ajudam a explicar esse resultado.

Em 12 meses, de outubro de 2020 a outubro de 2021, a cesta básica em Varginha apresentou alta de 30,08%. No acumulado deste ano de 2021, entre janeiro e outubro, a elevação é de 10,41%. A pesquisa coleta os preços de 13 produtos que compõem a cesta básica nacional de alimentos nos principais supermercados da cidade, tendo como base a metodologia adotada nacionalmente pelo DIEESE.

A pesquisa verificou que neste mês de outubro o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta na cidade de Varginha é de R$560,63, correspondendo a 55,10% do salário mínimo líquido. Sendo assim, um trabalhador que recebe o salário mínimo mensal precisa trabalhar 112 horas e 08 minutos no mês para adquirir essa cesta de produtos.

Comparando os preços de outubro com o mês de setembro, nota-se que, dos 13 produtos componentes da cesta básica pesquisada em Varginha, 10 tiveram alta nos preços médios: tomate, batata, carne bovina, banana, açúcar refinado, óleo de soja, pão francês, café em pó, leite integral e manteiga. Apenas três produtos tiveram quedas muito tênues em seus preços médios: arroz, farinha de trigo e feijão carioquinha.

A pesquisa deste mês mostrou que a cesta básica em Varginha atingiu o maior valor desde o início da pesquisa em maio de 2018 e ao mesmo tempo teve a maior alta neste ano de 2021. Além das elevações nos preços dos hortifrutigranjeiros e da carne bovina, é importante destacar que produtos como óleo de soja, café em pó e leite integral continuam caros e com preços médios se elevando. Soma-se a isso o fato de que apenas 3 produtos tiveram quedas muito tênues em seus preços.

Fatores como o câmbio desvalorizado, o período de seca, a dinâmica das safras, os custos de produção e a forte demanda externa continuam determinando o comportamento dos preços de muitos produtos alimentícios. E como salientado no relatório anterior, nos últimos meses do ano normalmente ocorrem elevações na demanda que precisarão ser compensadas por incentivos ao aumento de produção e da oferta interna destes produtos a fim de não prejudicar ainda mais o orçamento familiar dos brasileiros.

A pesquisa completa pode ser acessada clicando aqui.

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