quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

PESQUISA DEMONSTRA QUE EMPRESARIADO CONTINUA CONFIANTE


A nova pesquisa do Índice de Confiança do Empresário (ICE), realizada pelo Departamento de Pesquisa do Unis em conjunto com o Cesullab, GEESUL e a Educação Corporativa do Unis, demonstrou que a confiança do empresariado continua positiva, porém um pouco abaixo em relação à sondagem anterior. A pesquisa foi aplicada na reunião presencial do Conselho Empresarial do Sul de Minas, no dia 10 e, refere-se à percepção atual sobre o 4º trimestre de 2021 e as perspectivas para o 1º trimestre de 2022.

O índice geral de confiança (resultado da média entre visão atual e futura) apresentou o valor de 108,75 uma queda de 2,5 pontos em comparação com a última pesquisa realizada em outubro. No que se refere ao índice de confiança atual (referente ao 4° trimestre/2021), o resultado foi 107,67 representando uma baixa de 1,5 ponto em relação ao trimestre anterior. Já nas perspectivas para o 1° trimestre de 2022, o índice de confiança futura apresentou o resultado de 109,83 estando menor 3,5 pontos em comparação com a pesquisa passada.

Mesmo os índices estando no campo positivo, o índice geral e o indicador futuro estão nos níveis mais baixos para o 4º trimestre desde o início da pesquisa em 2018. Sendo assim, nota-se um empresariado otimista, porém mais comedido em relação ao mesmo período dos anos anteriores. Tomando por base as perspectivas futuras, a pesquisa demonstra que os empresários estão otimistas e com confiança positiva para todos os quesitos analisados, com destaque para o Segmento de Atuação, Investimentos, Vendas e Contratações.

Nesta pesquisa ficou evidente que o empresariado mantém sua confiança em níveis positivos, porém menos otimistas em comparação com a consulta realizada no trimestre anterior. Cabe destacar que a expansão da vacinação e a queda no número de casos, internações e mortes pela pandemia trouxeram alívio para os empresários e melhores perspectivas atuais e futuras. No entanto, o temor de uma nova onda de contaminação pelas variantes da Covid-19, as incertezas econômicas, o desemprego, os choques de oferta e a alta da inflação são fatores que ainda atrapalham uma expansão mais forte dos mercados. Dessa forma, a continuidade das reformas, especialmente a tributária, o combate à inflação, o incentivo aos investimentos e a continuidade das ações de combate à pandemia são fatores primordiais para se confirmar as expectativas positivas dos empresários em 2022.

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