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VALOR DA CESTA BÁSICA VOLTA A SUBIR EM VARGINHA NO INÍCIO DE ABRIL


O Índice da Cesta Básica de Varginha (ICB-UNIS), calculado pelo Departamento de Pesquisa do Grupo Unis e pelo GEESUL, voltou a apresentar alta, desta vez de 1,83%, no início deste mês de abril em comparação com o mesmo período de março.

Os destaques de elevação foram tomate, batata e leite integral, enquanto as maiores diminuições ocorreram com banana, feijão carioquinha e arroz. No período de um ano, entre abril de 2023 e abril de 2024, a alta acumulada é de 6,12%. O ICB-Unis consiste em um indicador calculado no início de cada mês usando uma metodologia adaptada do DIEESE, cujo procedimento envolve a coleta de preços dos 13 produtos que compõem a cesta básica nacional de alimentos nos principais supermercados da cidade.

Na primeira semana de abril, o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta na cidade de Varginha totaliza R$669,40. Tal valor corresponde a 51,25% do salário mínimo líquido (salário mínimo total menos o desconto do INSS). O trabalhador da cidade de Varginha, que recebe um salário mínimo mensal, precisa dedicar 104 horas e 18 minutos por mês para adquirir essa cesta de bens alimentícios básicos.

Entre março e abril, dos 13 produtos pesquisados, cinco tiveram alta nos preços médios: Tomate (26,75%), Batata (10,69%), Leite integral (3,13%), Manteiga (1,80%) e Café em pó (0,76%). O açúcar refinado manteve os valores médios inalterados. Sete produtos apresentaram queda nos preços: Banana (-11,98%), Feijão carioquinha (-8,92%), Arroz (-7,65%), Pão francês (-4,45%), Óleo de soja (-1,74%), Farinha de trigo (-1,59%) e Carne bovina (-0,02%).

Os resultados verificados nesta pesquisa permitiram analisar que o início de 2024 apresenta uma dinâmica mais altista nos valores da cesta básica em Varginha se compararmos com o mesmo período de 2023. Nos quatro primeiros meses do ano passado ocorreram duas quedas, uma estabilização e uma alta. Já neste primeiro quadrimestre de 2024 foram três altas e uma queda tênue. Tal fato influencia diretamente o comprometimento orçamentário das famílias com a aquisição destes produtos alimentícios básicos.

Nossas previsões do relatório anterior se confirmaram em parte, visto que arroz e feijão apresentaram quedas importantes, porém os hortifrutigranjeiros (tomate e batata) continuaram com alta nos preços. Reiteramos que a dinâmica do ICB continuará dependendo diretamente do comportamento das safras e dos fatores climáticos nas principais regiões produtoras. Dessa forma, prevemos que no curto prazo ocorram quedas nos valores dos hortifrutigranjeiros e também a continuidade na diminuição dos preços médios do arroz e do feijão carioquinha.

Confira a pesquisa completa clicando aqui.

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