sexta-feira, 9 de agosto de 2013

INOVAÇÃO: NOVOS CURSOS DE ENGENHARIA PODEM TER ENTRADA ÚNICA NA UFLA

“Precisamos integrar as áreas já existentes, mas com foco na geração de conhecimentos e tecnologias que tragam inovação e desenvolvimento para o País”, destacou o reitor
De 31 de julho a 2 de agosto, a comissão encarregada de elaborar os projetos de criação dos novos cursos de engenharia se reuniu no Salão dos Conselhos (Prédio da Reitoria) para dar início aos trabalhos. Esta é a primeira vez que uma comissão multidisciplinar e interinstitucional é formada na Universidade Federal de Lavras (UFLA) para a construção de projetos pedagógicos inovadores e condizentes com o perfil de um novo egresso.

Depois de três dias de intensa troca de experiências e discussões, ficou a percepção de que a Universidade está no caminho certo. Como desejou o reitor, professor José Roberto Scolforo, na abertura da reunião, a elaboração dos projetos tiveram início de forma colaborativa, de forma a incorporar as experiências da comunidade acadêmica da UFLA e de universidades já consagradas na área da Engenharia.

Otimista com a criação dos cursos de Engenharia Civil, Engenharia Mecânica, Engenharia de Materiais, Engenharia Química, Engenharia de Telecomunicações e Engenharia de Computação, Scolforo reiterou o compromisso com a trajetória da Instituição e com a qualidade da formação técnica e cidadã. “Precisamos integrar as áreas já existentes, mas com foco na geração de conhecimentos e tecnologias que tragam inovação e desenvolvimento para o País”, destacou.

Inovação e mobilidade na formação profissional
Uma das diretrizes levantadas pela comissão sinaliza para a construção de um projeto que terá como diferencial a entrada única para todos os novos cursos de Engenharia, que terão um conjunto comum de conteúdos curriculares fundamentais para a formação do engenheiro, chamado “tronco comum”. A modalidade vai permitir a alunos de engenharia cursar um tronco comum de disciplinas antes da opção pela carreira. Na avaliação do professor João Chrysóstomo, este modelo dará mais mobilidade para um percurso formativo durante a graduação, com a possibilidade de o estudante fazer até mais de uma graduação no período.

O chefe do Departamento de Ciências Exatas (DEX), João Domingos Scalon, está otimista com as possibilidades apresentadas e a forma como as propostas foram amplamente discutidas. “Existe a perspectiva de construção de ótimos projetos pedagógicos”, afirmou. Opinião semelhante ao do coordenador do curso de Pós-Graduação em Engenharia de Sistemas, professor Francisco Carlos Gomes: “Será um grande desafio e a realização de um sonho antigo”, destacou, enfatizando que a criação dos cursos de Engenharia se dão em um momento em que o mercado para esses profissionais está mais aquecido.

Para o professor Derval Rosa (UFABC), é fundamental estabelecer qual o perfil e as competências esperadas do profissional que será formado nestes cursos, conscientes de que essa geração exige uma nova estrutura curricular, com liberdade de escolha e diferentes possibilidades de formação.


Na avaliação do professor José Aquiles (USP), as discussões e trocas de experiências foram altamente produtivas. Ele orienta para a construção de um projeto pedagógico que leve em consideração a trajetória da instituição, aproveitando as áreas já consolidadas, incorporando experiências exitosas de outras universidades. “Os projetos devem ser constantemente atualizados para se adequar às demandas do mercado e permita a incorporação de inovações experimentadas por outras instituições”, reconhece.

Todos os professores consideram que a UFLA está no caminho certo ao criar uma comissão interinstitucional e interdisciplinar para a discussão ampla de um novo modelo. Para o professor Calil (UFSC), a UFLA demonstra maturidade em seus projetos, elaborados com cuidado e parcimônia, com visões diferenciadas e grande chance de se alcançar um ótimo resultado. A adesão ao Sistema de Seleção Unificada (SiSU) deverá ocorrer em maio de 2014, com início das aulas no segundo semestre letivo.
com Cibele Aguiar

Um comentário:

Anônimo disse...

a engenharia florestal esta fora por que mal mal faz cálculo.
esta na hora de ou retirar a alcunha de engenharia ou cai pra dentro da engenharia.
decida - se engenharia florestal.
também está muito chato ver gente com baixo nível científico em ciências exatas e naturais orientando gente que na graduação já ultrapassa mestres e doutores
outra oportunidade para repensar o currículo dos mestrados e doutorados