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Reitor implantou ponto eletrônico para servidores, mas aqueles que estão em seus cargos de confiança estão liberados da obrigação |
O registro acontece no início da jornada diária de trabalho, início do intervalo para alimentação ou descanso; fim do intervalo para alimentação ou descanso e no fim da jornada diária de trabalho. O sistema de registro eletrônico de ponto registra, além das horas normais trabalhadas, créditos ou débitos relativos ao cumprimento da jornada diária, semanal ou mensal dos servidores, permitindo ajustes compensatórios, sempre com anuência prévia da chefia imediata.
Pela medida adotada pelo reitor, os seus ocupantes de cargos de direção e assessores superiores, que são servidores públicos assim como os outros, mas com funções nomeadas em ocupações de sua confiança, (comissionados) estão livres de baterem o ponto.
A medida é legal, mas gerou revolta entre os outros servidores. "O critério deveria ser a característica do trabalho exercido e não o cargo. Um funcionário que trabalha em atividades externas ao Campus pode não ter que seguir o ponto eletrônico, mas um funcionário que trabalha em cargos de assessores e diretores dentro da universidade podem cumprir a norma", desabafa um servidor público que pediu para não ser identificado.
A medida é legal, mas gerou revolta entre os outros servidores. "O critério deveria ser a característica do trabalho exercido e não o cargo. Um funcionário que trabalha em atividades externas ao Campus pode não ter que seguir o ponto eletrônico, mas um funcionário que trabalha em cargos de assessores e diretores dentro da universidade podem cumprir a norma", desabafa um servidor público que pediu para não ser identificado.
Resistências
Nas universidades públicas em que administradores buscam instalar o ponto eletrônico, reações se repetem. São poucas as unidades de ensino superior, com pessoal subordinado à União e aos Estados, que adotam o sistema. A Federação de Sindicatos de Trabalhadores de Universidades Federais (FASUBRA) alertou que o decreto aprovado pelo ex- presidente Lula (PT) permite o cumprimento das 30 horas em turnos ininterruptos. Pesquisadores do Plano de Carreira para a área de Ciência e Tecnologia e os professores da Universidade Federal de Lavras também estão dispensados do ponto.
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