Pular para o conteúdo principal

CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA FAZ MAIS DE 120 MIL AÇÕES DE FISCALIZAÇÃO EM 2018

As ações foram realizadas em todo o estado e emitidos 5.644 Autos de Infração

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) emitiu 5.644 autos de infração (AINs) resultantes das 121.500 ações de fiscalização realizadas em 2018. As ações se concentraram em obras, empresas, contratos, quadro técnico e crédito rural em todo o estado de Minas Gerais. 

As principais irregularidades encontradas foram a falta de registro de Pessoa Jurídica no Crea, com 2235 autuações, Pessoa Física que não contratou profissional habilitado para exercer atividade técnica, com 1135, e a falta de registro da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) por obra e serviço, com o registro de 867 AINs.

Os números são explicados pela adoção de metodologias mais inovadoras, além da celebração de convênios para intercâmbio de dados. Uma dessas medidas foi a realização de blitze de fiscalização. 

No ano passado, o Crea-MG passou a contar com essas ações que envolvem uma logística diferenciada e o uso de um maior número de agentes, o que lhes confere agilidade, proatividade e impessoalidade. 

Além disso, as particularidades de cada região foram valorizadas pela adoção desse modelo que conta com a participação efetiva dos inspetores no planejamento. “Os inspetores conhecem a realidade local e, por isso, tornam as ações mais assertivas”, detalha o presidente do Crea-MG, engenheiro civil Lucio Borges.

Para a diretora Técnica e de Fiscalização, engenheira civil e de Segurança do Trabalho Graça Lage, a metodologia de trabalho e o comprometimento da equipe são fatores essenciais para o alcance dos resultados. 

“A fiscalização é um instrumento para garantir profissionais capacitados e legalmente habilitados à sociedade, com qualidade e ética. O envolvimento de todos garante o bom êxito da fiscalização, que é a nossa finalidade, e, assim, conseguimos um maior reconhecimento da sociedade, bem como das empresas e profissionais”, afirma Graça.

O Crea-MG fiscaliza o exercício e a atividade da engenharia e agronomia com o intuito de assegurar à sociedade a prestação de serviços por profissionais habilitados. 

“A fiscalização evita um ambiente de concorrência desleal e predatória, já que há um custo envolvido para o profissional se manter regularmente habilitado e tem sido, cada vez mais, necessário buscar uma qualificação constante para dar conta dos desafios contemporâneos”, observa Lucio Borges. 

A fiscalização do Conselho verifica, principalmente, o registro - que é o processo de concessão de atribuições a profissionais diplomados por escolas, faculdades oficiais ou reconhecidas - a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) – que é o instrumento que define, para os efeitos legais, os responsáveis técnicos pela execução de obras ou prestação de serviços relativos às profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea​ – e o Livro de Ordem - memória escrita de todas as atividades dos responsáveis técnicos relacionadas à obra ou serviço. 

com assessoria

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

BOLSONARO CONDENADO

Nesta quinta-feira (11), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu, por maioria, condenar os oito réus do Núcleo 1 da ação penal 2668, a trama golpista. A AP 2668 tem como réus os oito integrantes do Núcleo 1 da tentativa de golpe, ou “Núcleo Crucial”, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR): o deputado federal Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); o almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do DF; o general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro (réu-colaborador); o ex-presidente da República Jair Bolsonaro; o general Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e o general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa. A acusação envolveu os crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de E...

VIGILÂNCIA SANITÁRIA INTENSIFICA FISCALIZAÇÕES PARA PREVENIR O COMÉRCIO DE BEBIDAS IRREGULARES

A Vigilância Sanitária de Varginha está realizando uma ação intensiva de fiscalização em distribuidoras e mercados da cidade para prevenir a comercialização de bebidas adulteradas e irregulares. Até o momento, foram apreendidas bebidas com prazo de validade vencido e sem procedência, mas nenhum caso de bebida falsificada ou adulterada foi identificado no município. Cinco equipes da VISA estão vistoriando 40 estabelecimentos, com foco em bebidas destiladas como cachaças, vodcas, whiskies e gins. A ação faz parte do trabalho preventivo da Secretaria Municipal de Saúde para proteger o consumidor e garantir produtos seguros. Dica importante: Antes de comprar, verifique o lacre e o rótulo, desconfie de preços muito baixos e, em caso de dúvida, entre em contato com o fabricante pelo SAC informado na embalagem. 📞 Denuncie bebidas suspeitas! Vigilância Sanitária de Varginha Telefone: (35) 3690-2204 Site: visavarginha.com.br/index.php/denuncias/

DECOLONIZAR A FILOSOFIA

Sinopse: "Política de Descontinuidade: Ética e Subversão" é uma obra provocativa que mergulha nas complexidades éticas e políticas da sociedade contemporânea. Escrito com clareza e profundidade, o livro lança luz sobre as dinâmicas de poder que moldam nossas interações diárias, especialmente no que diz respeito ao reconhecimento e à marginalização dos corpos designados como dissidentes. Com o Prefácio de Adilson Moreira, a obra Políticas de descontinuidade: ética e subversão tem como propósito compreender a dinâmica das estruturas discriminatórias e seu apreço péla retroalimentação do poder. Deste modo, propor, por meio de uma ética da diferença, da solidariedade e antidiscriminatória, a corrosão desses sistemas de precarização e aniquilamento. O autor, Thiago Teixeira, explora como conceitos como racismo e ciseterobrutalidade reforçam uma hierarquia injusta entre os indivíduos, perpetuando fronteiras entre vida e morte e reforçando normas sociais que marginalizam e oprimem. ...