Uso do combustível em Minas Gerais cresceu 70% em 2018
Abastecer carro com Etanol se tornou uma fonte de economia para o consumidor em relação aos preços elevados da gasolina. De acordo com pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Fabricação do Álcool no Estado de Minas Gerais (SIAMIG) , a diferença de custo entre os dois combustíveis pode chegar a 65%.
Segundo o presidente do sindicato, Mário Ferreira Campos Filho, um dos motivos para a vantagem competitiva do produto no estado é o fato de que Minas Gerais, sendo um grande produtor, consegue proporcionar uma maior oferta no mercado.
Outro fato, aponta o líder empresarial, é a alíquota menor. “Em relação ao etanol, temos uma alíquota de ICMS de 16%, contra 31% da gasolina, o que diminui consideravelmente seu preço na bomba e faz com que o produto seja mais competitivo”, explica.
O aumento do consumo de Etanol em Minas durante o ano de 2018, em relação a 2017 foi de 70%, o que resultou em um recorde de consumo de 2,48 bilhões de litros e uma economia para o consumidor mineiro de R$ 630 milhões, se comparado ao consumo da gasolina.
Diante desse cenário, as perspectivas de crescimento para o setor são promissoras. “Temos o segundo maior consumidor do mercado de etanol no Brasil e a segunda maior frota entre os estados brasileiros. A nossa expectativa é que possamos novamente ocupar a segunda posição tanto na produção de cana quanto na produção de etanol”, analisa Mário.
De acordo com o empresário, investimentos estão programados para os próximos anos. Entre eles, está a reativação, em 2020, de duas unidades produtoras no Triângulo Mineiro, o que vai possibilitar a geração de emprego e renda para a região. Outro aporte é na energia elétrica sustentável, a Bioeletricidade.
“Temos um potencial muito grande para dobrar a nossa produção de Bioeletricidade. Sabemos da importância ambiental e em função disso queremos oferecer um produto mais limpo e renovável, como alternativa a combustíveis fósseis.”, conta.
Mário acredita que um dos grandes desafios do setor é promover seus produtos perante à sociedade, no que diz respeito à sustentabilidade e ao Meio Ambiente. Para isso, está em pauta finalizar a regulamentação do programa Renova Bio, de incentivo à produção e ao uso de biocombustível na matriz veicular brasileira, e que deve entrar em vigor até o final de 2019.
“Esse é um esforço nacional, de todo o setor, ancorado nas metas brasileiras do acordo de Paris. Nós temos esse desafio de colocar esse programa funcionando”, afirma.
com assessoria da FIEMG
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