sexta-feira, 13 de novembro de 2020

SETOR DE TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA DO HCSL ADERE AO USO DE CRACHÁS HUMANIZADOS


Diante da pandemia da Covid-19, o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para estratégias de proteção dos profissionais de saúde e dos pacientes tornaram-se ainda mais indispensáveis. Por sua vez, escondido nos EPIs existem olhares, sorrisos, empatia, atenção, afetos e emoções que contribuem no cuidado e, consequentemente, na recuperação dos pacientes. 

Pensando na questão de humanização hospitalar, a equipe multiprofissional do Setor de Terapia Renal Substitutiva (STRS) do Hospital das Clínicas Samuel Libânio (HCSL) de Pouso Alegre, no Sul de Minas, buscou uma maneira de revelar os rostos dos profissionais da instituição por meio do “crachá humanizado" e, dessa forma, os pacientes podem reconhecer os servidores do setor.

A iniciativa teve origem na psicóloga Ana Carla da Silva, que conheceu o trabalho realizado pela ONG ImageMagica (IMM) que utiliza-se da fotografia como ferramenta relevante de transformação social e desenvolvimento humano, confeccionando “crachás humanizados” para diversos hospitais em prol de melhorias na rotina dos profissionais que estão na linha de frente contra a Covid-19.

“Fiz a solicitação e fui prontamente atendida. A humanização dos serviços de saúde é um legado importante em tempos difíceis. No hospital, quando estamos na rotina do tratamento hemodialítico todo paramentado, os pacientes muitas vezes não conseguem identificar quem somos. Ao identificar o profissional através do Crachá Humanizado o paciente sente-se mais seguro e o profissional pode exercer seu trabalho de forma mais humanizada em busca de aliviar os sofrimentos físicos e psicológicos”, explica a psicóloga Ana Carla.

A psicóloga Ana Carla ressalta que o uso desse crachá não é obrigatório entre os profissionais, pois trata-se de “um diferencial que proporciona o aprimoramento do cuidado pela vertente do carinho, da singeleza e gentileza”. Os crachás doados ficam guardados no respectivo setor, depois de cada uso, para que não haja contato com as demais áreas externas do hospital.

De acordo com a assistente social, Liliane Lobo, a equipe multiprofissional do STRS aderiu a proposta e isso tem contribuído significativamente nos desafios diários enfrentados no Hospital devido à pandemia.

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