quarta-feira, 28 de abril de 2021

AGOSTINHO PATRUS GARANTE APOIO À VACINA DA UFMG CONTRA A COVID-19

“Se depender da Assembleia, não faltarão recursos para a produção da vacina mineira”, afirmou o presidente da ALMG a pesquisadores

Em transmissão ao vivo em seu perfil no Instagram, nesta segunda-feira, 26, o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Agostinho Patrus (PV), reforçou o compromisso em destinar recursos para a pesquisa da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), batizada provisoriamente de Spintec. Na live, participaram a reitora Sandra Regina Goulart Almeida e a professora Ana Paula Fernandes, pesquisadora do Centro de Tecnologia em Vacinas e Diagnóstico (CT-Vacinas) da instituição.

“Os 77 deputados estaduais são parceiros neste projeto e fazem questão de ajudar a UFMG no desenvolvimento da vacina. Na hora em que a ciência é tão questionada, devemos nos erguer, mostrar a nossa força e dizer que, em Minas Gerais, a ciência, a tecnologia e a pesquisa têm valor”, defendeu o presidente do Parlamento mineiro.

Patrus já havia anunciado o compromisso com a universidade no início deste mês de abril. O objetivo do Legislativo estadual é indicar R$ 30 milhões dos recursos do acordo do Estado com a Vale, pela reparação da tragédia-crime em Brumadinho, para o desenvolvimento da vacina. O montante é o suficiente para garantir o financiamento das pesquisas, afirma a reitora Sandra Goulart Almeida.

“A Assembleia Legislativa de Minas Gerais percebeu a importância de apoiar essa candidata vacinal da UFMG, então nós só temos que agradecer. Saibam que podem contar com a universidade sempre. Nós queremos, cada vez mais, contribuir para o nosso Estado e para o povo mineiro”, declarou a reitora.

Pesquisa avançada
A UFMG está concluindo os preparativos para testar em primatas a vacina contra a covid-19. Após eficácia de 100% dos testes pré-clínicos em camundongos, o imunizante será aplicado, agora, em macacos. Segundo a pesquisadora Ana Paula Fernandes, essa etapa é exigida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como pré-requisito para que a vacina avance à fase de testes clínicos em humanos.

“Nós temos os vírus das variantes mais importantes no Brasil disponíveis no laboratório. Vacinamos os animais e, agora, vamos desafiá-los com essas novas variantes. E, de fato, por tudo que a gente já viu, a expectativa é que vai funcionar”, explicou a pesquisadora.

Além do desenvolvimento da vacina, a ALMG mantém parceria com a universidade em outras frentes de combate à pandemia. Em junho de 2020, R$ 1,5 milhão foi repassado à produção de 2,4 mil protetores faciais destinados aos profissionais de saúde e ao custeio de teleconsultas e de respiradores de baixo custo. Ainda no último ano, uma campanha do “Assembleia Solidária” arrecadou recursos para a compra de equipamentos de proteção e outros materiais para o Hospital das Clínicas e o Hospital Risoleta Tolentino Neves, geridos pela universidade.

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