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POÇOS VAI CELEBRAR DIA NACIONAL DAS TRADIÇÕES DAS RAÍZES DE MATRIZES AFRICANAS E NAÇÕES DO CANDOMBLÉ

Evento acontece no dia 21 de março, na Praça Dom Pedro II
Presidente do Compiré, Maria Augusta Clementino

O Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial e Étnica (COMPIRÉ) de Poços de Caldas celebra, hoje, terça-feira, 21 de março, o Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé. As atividades serão realizadas das 14h às 22h, na Praça Dom Pedro II.

A programação vai contar com a participação dos Caiapós e Congada Mirim da Criativa Idade e do PMJ São José, de capoeira da Casa do Caminho, do Terno de Congo de Santa Bárbara e São Gerônimo e dos terreiros de Umbanda e Candomblé da cidade.

A Lei Federal 14.519/23, que institui o Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé, a ser comemorado anualmente no dia 21 de março, foi sancionada em 6 de janeiro deste ano. A data coincide com o marco escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para, anualmente, instalar uma rede intercontinental de conscientização pelo Dia Internacional contra a Discriminação Racial. A data foi escolhida pela ONU em 1966, em memória das 69 vítimas do massacre de Sharpeville, bairro negro da África do Sul.

A presidente do Compiré, Maria Augusta Clementino, destaca que o objetivo é dar visibilidade para as tradições de matriz africana. “Nossa expectativa é que o evento chame a atenção da população para que possa acompanhar, assistir e conhecer”, afirma.

O Compiré tem como objetivo desenvolver ações voltadas para o combate ao racismo, ao preconceito, às discriminações raciais e, sobretudo, às desigualdades econômicas, sociais, políticas e culturais.

Histórico
De acordo com a Agência Senado, o candomblé surgiu no continente africano, na região onde hoje se situa a República Federal da Nigéria, e acompanhou as inúmeras levas de escravos que aportaram o solo brasileiro no século XVI. Proibida e discriminada por séculos, com seus praticantes tendo sofrido prisões e perseguições, a religião fez uso do sincretismo como forma de legitimação, associando os orixás aos santos católicos. Cada um dos orixás possui características e preferências específicas, como danças, comidas, cores, instrumentos e saudações. Os rituais são vivenciados em locais conhecidos como terreiros, casas ou roças. A liderança de cada um dos locais pode ser matriarcal, com a figura das ialorixás (ou mães de santo), ou patriarcal, onde exercem a liderança os babalorixás (ou pais de santo). Há ainda os locais de prática que admitem liderança mista.

Serviço
Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé
Data:
21 de março – terça-feira
Horário: das 14h às 22h
Local: Praça Dom Pedro II

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