
Após um ano e meio de formação saem de lá com a patente de sargento nas mãos e a estabilidade na bagagem. “É um salário bom. Fora do quartel é difícil encontrar uma remuneração desse nível. Isso atrai muitos jovens, representa estabilidade no futuro.” Essa é a explicação do sargento Gilberto André Pereira para a grande concorrência que as provas da EsSA apresentam. O que difere de alguns anos atrás.
“No interior as informações sobre os cursos do Exército ainda não são muito difundidas; na minha época a gente não sabia de nada. Nasci ao lado do quartel aqui em Santa Cruz e cresci com a vontade de servir. Quando entrei, fiquei sabendo os caminhos”, lembra. Para chegar às provas da EsSA Gilberto levou um bom tempo. Primeiro ingressou como soldado do serviço obrigatório, fez curso de cabo e, depois, curso de sargento temporário, todos dentro da corporação.
Quando seu prazo dentro do quartel estava prestes a vencer, viu que a escola para sargentos era a melhor saída. “Sem ter os cursos para militar de carreira nós podemos permanecer no máximo seis anos no Exército. Venho de uma família humilde, larguei meu emprego para servir. Dentro do quartel vi que a escola era uma oportunidade para me estabilizar. Pensei no futuro”, recorda.
Um comentário:
Gostaria de saber de onde tiraram esta matéria com mihas opiniões.
Obrigado Gilberto
Postar um comentário