Minas Gerais é o maior produtor de café do país com 800 mil hectares ocupados. Um terço dos produtores, com plantações maiores que 50 hectares, possuem recursos para adquirir novas tecnologias para processar o café "via úmida" com despolpamento do fruto, o que diminui as possibilidades de contaminação. Isto resulta em um café de boa qualidade.Foi-se o tempo em que as pessoas achavam que todo café é igual. Três pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Carlos José Pimenta. Sara Maria Chalfoun e Marcelo Claúdio Pereira, desenvolveram uma tecnologia que utiliza um agente biológico que, associado aos frutos e grãos de café, atua como agente bioprotetor contra fungos que possuem ação danosa sobre a qualidade e a segurança do café.
A tecnologia permite otimizar o manejo das lavouras no sentido de preservar ou introduzir o agente protetor, permitindo que pelo menos um terço dos frutos presentes nos cafeeiros e que secam na planta antes da colheita não sejam comprometidos por esses fungos prejudiciais. O agente biológico evita a perda de qualidade e segurança desta parcela do café.
A tecnologia também garante a secagem mais eficiente do café e também pode ser utilizada na indústria de sucos, na clarificação do produto. A clarificação serve para estabelecer o teor final da polpa do suco, controlar a viscosidade da bebida, aumentando assim a qualidade final e a rentabilidade da produção.
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