O vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), Nelton Rogério de Souza, cita o exemplo de Minas Gerais, exibido nacionalmente no programa Globo Rural do último domingo, sobre legislação ambiental. "Em lugar de só multar, punir e interditar, os órgãos ambientais deveriam seguir o exemplo de Minas Gerais que está remunerando os produtores que adotam práticas de proteção ambiental", disse entusiasmado com o modelo mineiro.Souza cita que no Sul de Minas, na região da Serra da Mantiqueira, extensas áreas foram preservadas ou recuperadas, com ganhos ambientais para todos os ecossistemas. "Em um país onde as normas ambientais são extremamente complexas e padecem de inaceitável falta de objetividade, esse exemplo merece ser destacado", observa.
Em Minas, a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público Amanhágua firmou convênio com o Instituto Estadual de Florestas e está desenvolvendo o projeto de Proteção da Mata Atlântica (Promata). Os produtores rurais que firmarem contratos de preservação dos recursos naturais especialmente das florestas recebem remuneração regular e continuada. Os recursos para financiar esse projeto vêm do Governo mineiro (24 milhões de reais) e da Alemanha (25 milhões de reais).
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