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GASODUTO DEVE TRAZER ECONOMIA A EMPRESAS DO SUL DE MINAS

As obras do gasoduto no Sul de Minas Gerais, que começaram em setembro de 2008, devem terminar no meio do ano de 2009. O investimento de R$ 150 milhões traz boas expectativa para empresas da região, já que a economia na compra do gás natural deve melhorar os preços dos produtos fabricados. Para produzir 58 mil peças de louças sanitárias por mês, uma fábrica de Andradas gasta 110 mil metros cúbicos de gás natural e teve que arcar um aumento de 26% no preço do produto no último ano, após três reajustes, provocados pela interrupção do fornecimento da Bolívia.Os custos das maiores empresas da região são ainda maiores porque precisam pagar pelo frete do gás que vem do interior de São Paulo.


De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado e o Ministério de Minas e Energia, em 2008, o consumo do gás bateu recorde no Brasil. Foram consumidos 49,5 milhões de metros cúbicos por dia, um aumento de 20,25% em relação a 2007. No mesmo período, o preço subiu 40%. Em Poços de Caldas, a chuva vem atrapalhando o andamento da obra, mas segundo o engenheiro da Gasmig, José Alberto, já foram feitos 50% do trabalho.A obra foi dividida em duas partes. De paulínia, no interior de São Paulo, até a divisa com Minas Gerais serão 93 quilômetros de dutos, sob a responsabilidade da Petrobrás.

De Jacutinga até Poços de Caldas, serão mais 110, a cargo da Gasmig, com ramais passando por Andradas e Caldas.Quando estiver pronto, o gasoduto deve beneficiar, de início, cinco empresas de Poços de Caldas. uma delas é uma fábrica de cristais que, por causa dos reajustes no ano passado, deciciu aumentar em 5% os valores de cerca de 1,5 mil peças.

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