
O que temos que fazer é passar por um período, que espero que seja bastante curto", disse o presidente da empresa, Roger Agnelli, depois de reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em Brasília.
A empresa não informou quantos empregados entrariam de licença, nem o que acontecerá a partir de junho, já que não há garantia de emprego. A Vale também não conta com a rejeição da proposta pelos sindicatos. A empresa adiantou apenas que a medida atingirá parte dos 5.500 empregados que estavam de férias coletivas. Desses, 4.400 estão em Minas.
A licença remunerada é inédita em unidades da Vale no mundo e pode ser estendida para outras empresas do grupo no Brasil, caso seja necessário.
Sindicatos. Os sindicatos ouvidos pela reportagem não receberam bem a medida. O Metabase de Itabira considerou a proposta "ridícula". Para o presidente da entidade, Paulo Soares, a empresa tem condições de manter os empregos porque tem lucros altíssimos. Ele diz ainda que a Vale é um "sinalizador" da crise no Brasil e que um acordo fechado com a empresa pode servir de exemplo para outros setores no país.
O Metabase de Congonhas, Ouro Preto e Belo Vale também não aprova a idéia. "Poderíamos aceitar se houvesse garantia de manutenção do emprego", diz o diretor jurídico da entidade, Júlio Freitas. Os dois sindicatos reclamam que não houve negociação para formatar a proposta.
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