
“A empresa nos mostrou que estaria disposta a resolver o problema de fornecimento de água e tratamento de esgoto de São João del-Rei. Mas eu jamais tomaria alguma atitude sem antes ouvir o povo. É possível que seja feito um plebiscito para que os são-joanenses decidam o que é melhor”, adiantou. No entanto, o promotor Rodrigo Barros alertou que o tempo para se decidir o que fazer e começar as obras é curto, pois uma lei federal estabelece que, a partir de setembro do ano que vem, a cidade que não cumprir com as regras de saneamento básico não receberá a parcela devida do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que é um dos principais sustentáculos financeiros das prefeituras. “O tempo é pouco para resolver um problema tão antigo. Eu espero até no mais tardar 10 dias, para que a gente esteja com uma segunda reunião mantida e com propostas mais concretas”, afirmou Jânia Costa.
Apesar de o encontro ter ocorrido em uma segunda-feira, às 14 horas, um público bastante interessado encheu o Teatro Municipal para se manifestar contra a venda do Damae. Nivaldo Andrade enfatizou que a questão será debatida com toda a população, para que depois ele envie uma mensagem à Câmara. “Se errar, erra todo mundo”, justificou. No entanto, o chefe do Executivo já se posicionou. “Eu, pessoalmente, sou a favor da Copasa”, disse, para logo em seguida ouvir o coro entoado pelos participantes que gritaram: “O Damae é nosso”.
Para o promotor, os são-joanenses precisam ser ouvidos, todavia, a resolução final deve ser tomada, pelos vereadores, com base em dados técnicos, e não emotivos.
Para o promotor, os são-joanenses precisam ser ouvidos, todavia, a resolução final deve ser tomada, pelos vereadores, com base em dados técnicos, e não emotivos.
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