Aumento nos custos de manutenção, peças e serviços, no segmento de transporte de cargas provoca reajuste de 7,60% no frete, informa a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística). Constatação foi feita em um estudo realizado pela Câmara Técnica de Tarifa e Comercialização da entidade que pesquisou o aumento de custos entre março de 2008 e fevereiro de 2009, constatando os seguintes índices nas operações de transferência de cargas: salários (7,67%), diesel (12,37%) e os pneus (10,75). Na operação urbana, os grandes vilões foram: recapagem (16,57%), óleo de cárter (15,50%) e as câmaras de ar (11,11%).Para o presidente da NTC&Logística, Flávio Benatti, o reajuste médio, em 7,60%, visa dar fôlego ao setor, já que muitos profissionais vem cobrando valores abaixo do custo dos serviços. “O realinhamento tarifário é necessário e emergencial para que o setor se recupere. No entanto, é recomendado adequar o reajuste a cada contrato e particularidade”, afirma Benatti. Segundo o Índice de Desenvolvimento do Transporte da FIPE/CNT, entre os meses de outubro do ano passado e março deste ano, a tonelagem transportada sofreu queda de 11,3%. No mesmo período, houve a queda de 22,7% da movimentação de caminhões nos pedágios, de acordo com a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR).
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