
Depois de duas rebeliões na cadeia de Três Pontas, no Sul de Minas, o lugar ficou totalmente inutilizável. Das 12 celas, nove foram destruídas nos motins dos presos em maio do ano passado, quando quebraram paredes, arrebentaram grades e camas de alvenaria, queimaram colchões e deixaram um rastro de destruição em todo o prédio. Agora em junho, uma nova rebelião na madrugada do dia 14, colocou em xeque a situação da carceragem. Durante visita à delegacia na quinta-feira da semana passada, a Comissão de Cidadania e Promoção Social da Câmara de vereadores de Três Pontas, composta por Alessandra Sudério, Sérgio Silva, Paulo Vitor, Antônio do Lázaro e pelo assessor Jurídico da Casa, Geraldo Oliveira, visitou a carceragem e conversou com os detentos, constatando a destruição do local. As redes hidráulica e elétrica estão precárias e segundo os vereadores que compõem a comissão, a cadeia não tem condições de abrigar mais nenhum preso.
Diante da constatação da insustentabilidade prisional no município, algumas medidas foram tomadas pelos legisladores, dentre elas uma visita ao Ministério Público Municipal e o envio de ofícios para autoridades estaduais, inclusive para o governador Aécio Neves. Na tarde de quinta-feira, o presidente da Câmara, vereador José Henrique Portugal enviou correspondência ao deputado Durval Ângelo (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa para agendar uma Audiência Pública sobre o quesito segurança em Três Pontas.
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