
Na quarta-feira, 22, o delegado de homicídios de Belo Horizonte, Osvaldo Niermann Júnior, que estava presidindo o inquérito do caso Mônica Vidon, teve seu nome publicado no Diário Oficial, como o novo delegado Regional de Sete Lagoas. Com a promoção do delegado, o caso que até então não apresentou a sociedade nenhuma solução, parece estar parado, pois agora vai ter que se esperar por um novo delegado para assumir e rever todo o processo. Na ultima semana, 20, completaram 10 meses que a professora Mônica Vidon Alvarenga, foi assassinada com tiros, na chegada de sua residência, logo após estacionar seu carro, próximo ao Bico Doce. Por ser esposa do então delegado Regional Wagner Shubert de Castro, o caso foi repassado para Belo Horizonte, evitando assim qualquer envolvimento dos policiais de Muriaé na apuração dos fatos. Diversas vezes Osvaldo Júnior esteve em Muriaé realizando levantamento, ouvindo diversas pessoas, mas nada foi apresentado. Mais um crime ainda sem solução e que deixa a sociedade sem uma resposta.
A professora Mônica Vidon Alvarenga, esposa do então delegado regional de Muriaé, Wagner Shubert de Castro, foi assassinada na noite de 19 de novembro do ano passado, após guardar seu carro e se encaminhar para casa no Bico Doce, esteve em Muriaé para mais investigações. "Muitas pessoas que estiveram minutos antes do crime com a vítima, além de sigilos bancários e fatos que podem ter resultado no homicídio estão sendo apurados. Infelizmente ainda não temos uma posição final, mas quero crer que hoje, após 113 dias estamos por pequenos detalhes para elucidar o caso, que não teve nenhuma testemunha ocular, o que dificulta bastante às investigações” disse Oswaldo Niermann, que foi delegado em Lavras, no Sul de Minas.
Cláudio Cordeiro, do Portal Click
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