Minas Gerais tem duas obras com irregularidades graves na lista divulgada terça-feira, 29, pelo Tribunal de Contas da União (TCU) com determinação de paralisação: a barragem de Berizal, no Alto Rio Pardo, no Norte do estado, e trechos da rodovia BR-265 na divisa com Rio de Janeiro e São Paulo. As duas fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O tribunal recomendou a interrupção também da construção da Barragem Congonhas e das obras de saneamento na área do Rio Paraibuna, em Juiz de Fora, na Zona da Mata. O traçado da rodovia BR-265 começa em São Sebastião do Paraíso, no Sul de Minas, e termina em Barbacena, nos Campos das Vertentes. A estrada federal, que corta transversalmente o estado, ligando também a Fernão Dias à BR-040, foi incluída no relatório do TCU.
De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), entre as várias obras contratadas ao longo da estrada, que tem quase 500 quilômetros de extensão, duas foram incluídas no PAC. Na divisa de São Paulo até o município de Ilicínia, a rodovia, que somente está no mapa, recebe serviços de implantação. Entre Lavras e São João del-Rei, a via passa por restauração. Além de interligar duas importantes rodovias federais, a BR-265 é considerada estratégica para o desenvolvimento regional, especialmente, para as cidades históricas de São João del-Rei e Tiradentes. Os turistas vindos da capital ou do interior do Rio de Janeiro e São Paulo, necessariamente, utilizam a estrada para chegar aos municípios. A regional do Dnit em Minas não comentou o relatório do TCU, alegando não ter sido oficialmente comunicada.
com portal UAI
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