terça-feira, 28 de dezembro de 2010

TRICORDIANA TERÁ QUER ENFRENTAR MÁRCIO LACERDA PARA CONTINUAR NO GOVERNO

 O PSB já sabe quando o divórcio com o PSDB será ou não concretizado: no anúncio do secretariado de Anastasia
A semana vai ser pequena para as últimas articulações entre os 12 partidos aliados do governador reeleito Antonio Augusto Anastasia (PSDB). O tucano anuncia na quarta-feira a nova equipe que vai acompanhá-lo a partir do ano que vem, no segundo mandato à frente do Palácio da Liberdade. Até lá, esses e novos apoiadores brigam por uma vaga. Na hora da escolha, praticamente concluída, o governo vai adotar a nova regra ditada pelo Supremo Tribunal Federal, de que a vaga dos titulares licenciados ficará mesmo para o integrante do próprio partido. Para liquidar a fatura das eleições de outubro, que o reconduziram ao governo mineiro, Anastasia teve de mexer peças importantes, considerando os parlamentares eleitos e suplentes.

Fora do time dos parlamentares, outros secretários estão com a permanência praticamente garantida na equipe. São eles o secretário de Governo, Danilo de Castro; a de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena; e a de Desenvolvimento Social, Ana Lúcia Gazzola, natural de Três Corações, no Sul de Minas. O partido, que tem o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, como principal liderança, já sabe quando o divórcio com o PSDB será ou não concretizado: no anúncio do secretariado de Anastasia, especificamente no destino que será dado à atual responsável pela pasta do Desenvolvimento Social, a ex-reitora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Ana Lúcia Gazzola.

A divulgação dos nomes do primeiro escalão do governo estadual seria entre os dias 15 e 20, mas foi adiada para a semana entre o Natal e o Réveillon. Na avaliação da cúpula do PSB, a permanência de Ana Lúcia, também filiada ao partido, significaria o fim do relacionamento com Lacerda. "O prefeito não quer a secretária no governo", diz um integrante do comando do PSB em Minas. As rusgas entre os dois surgiram na disputa pela indicação para a disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte. Ana Lúcia era uma das pré-candidatas.

Para maio, outra alteração já está sendo negociada. Com a aposentadoria do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Elmo Braz, o líder do govern, Mauri Torres (PSDB), é o mais cotado para assumir a vaga no órgão. A ida de Mauri para o TCE abriria caminho para a entrada do vereador de Juiz de Fora Rodrigo Mattos (PSDB), terceiro suplente da coligação tucana. Ao fazer Mattos deputado, o governo contemplaria a Zona da Mata e, de quebra, afagaria o prefeito de Juiz de Fora, Custódio Mattos (PSDB), pai de Rodrigo.

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