quarta-feira, 18 de maio de 2011

CEMITÉRIOS DE JF NO LIMITE DA CAPACIDADE

Dois cemitérios de Juiz de Fora, na Zona da Mata, estão no limite máximo da capacidade para sepultamentos. De acordo com os administradores, é preciso aumentar o número de túmulos. O Cemitério Municipal recebe cerca de 85% dos sepultamentos de Juiz de Fora e região. No local são enterrados, por ano, uma média de 2.800 corpos. Tanta demanda esbarra em um problema: a disponibilidade de túmulos. Atualmente, entre sepulturas, gavetas, jazigos e mausoléus, o cemitério dispõe de 20.762 unidades. Já o número de covas rasas, destinadas a famílias carentes e indigentes, somam 10.500.

De acordo com o administrador do cemitério, Anderson Stehling, a Prefeitura desapropriou no ano passado uma área de sete mil metros quadrados, criando 1.300 novas covas. Com isso, a situação do cemitério ficou tranquila, mas não por muito tempo.

Locais indisponíveis
A situação é mais preocupante nos cemitérios distritais, fora do Centro da cidade, como o do bairro Barreira do Triunfo. A administração é de responsabilidade da paróquia do bairro. Existem 400 jazigos, todos particulares, e 400 covas rasas, das quais apenas 10% estão disponíveis. “Todos os dias chegam pessoas querendo comprar jazigo”, afirma o responsável pelo cemitério, Padre Emílio Faria Matos Júnior.

Uma lei municipal de março de 2010 diminuiu de cinco para três anos o prazo de permanência dos corpos nos túmulos. O objetivo é aumentar o número de vagas nos cemitérios públicos e particulares. Mas só essa medida não é suficiente. É preciso ampliar a área dos cemitérios. “Estamos tentando conseguir o terreno ao lado, mas se não der certo não sei como irá funcionar”, completa o padre.
do MGTV Panorama/Megaminas com Portal Click

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